quinta-feira, agosto 28, 2025
15.4 C
São Paulo

Presidente do Internacional é sincero ao falar sobre SAF

Alessandro Barcellos admite que debate sobre novo modelo de gestão será inevitável no Beira-Rio

Em tempos de transformação no futebol brasileiro, o Internacional parece se aproximar de uma encruzilhada. Em entrevista ao jornal Correio do Povo, o presidente Alessandro Barcellos abordou, com franqueza, o futuro financeiro do clube e sinalizou que a discussão sobre a adoção de um modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) pode estar mais próxima do que muitos imaginam. 

Vale destacar que, embora não tenha confirmado uma proposta em andamento, o mandatário reconheceu que o tema “será inevitável”.

Segundo Barcellos, o Colorado precisa se adaptar às novas realidades econômicas do futebol moderno. 

“O Inter precisa de novos recursos. Pode ser que não venham via SAF, mas será preciso encontrar uma nova forma de financiamento”, declarou. 

Um modelo próprio, sem perder a essência colorada

O presidente também revelou que a diretoria trabalha na criação de um “modelo Inter”, uma alternativa personalizada que preserve a tradição associativa do clube. Cabe ressaltar que essa abordagem busca respeitar a história do Internacional, mas sem fechar os olhos para as demandas atuais de mercado, como investimentos em estrutura, elenco, marketing e performance esportiva.

Dessa maneira, o clube tenta encontrar um ponto de equilíbrio entre modernização e identidade. Com isso, evita-se a adoção apressada de modelos padronizados que, embora viáveis para outras agremiações, talvez não se encaixem no perfil do Inter.

Por isso, a declaração de Barcellos não deve ser vista como uma simples análise de bastidores, mas como um chamado à reflexão profunda entre conselheiros, sócios e torcedores. 

Sendo assim, fica evidente que o clube não poderá adiar por muito tempo a discussão sobre como financiar o futuro sem comprometer o passado.

Além disso, com rivais já estruturados como SAF, o Internacional se vê pressionado a encontrar alternativas que garantam competitividade e sustentabilidade. Portanto, o debate está lançado e promete esquentar nos próximos meses.