quinta-feira, agosto 7, 2025
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Jogador do Atlético de Madrid dá declaração sobre calor no Mundial: “Doíam até…”

A partida entre PSG e Atlético de Madrid, válida pela Copa do Mundo de Clubes da FIFA, foi marcada não apenas pelo resultado expressivo — vitória francesa por 4 a 0 —, mas também pelas condições climáticas extremas enfrentadas pelas equipes no Estádio Rose Bowl, em Los Angeles, no domingo (15 de junho). A temperatura na cidade norte-americana superava os 30 °C, com sensação térmica ainda mais elevada, o que afetou diretamente o rendimento dos jogadores em campo.

Marcos Llorente, que atuou pela lateral-direita do Atlético de Madrid, foi um dos que mais sofreram. “É impossível, um calor horrível. Meus dedos dos pés estavam doloridos, minhas unhas doíam, eu não conseguia frear nem arrancar”, afirmou o jogador, visivelmente exausto após a partida. Ele foi superado em diversas jogadas por Kvaratskhelia e Nuno Mendes, que se destacaram pelo lado esquerdo da equipe parisiense.

Llorente, lateral do Atlético de Madrid, em divulgação do novo uniforme (Foto: Divulgação/Atleti)
Llorente, lateral do Atlético de Madrid, em divulgação do novo uniforme (Foto: Divulgação/Atleti)

Aliás, as pausas para hidratação nos dois tempos foram obrigatórias, diante do desgaste físico dos atletas. O calor, conforme pontuado por Llorente, foi “igual para todos”, mas isso não impediu críticas à organização do evento quanto ao horário dos jogos. A partida teve início às 12h locais (16h de Brasília), sob um sol escaldante, o que gerou revolta nos bastidores.

Luis Enrique, técnico do PSG, também se posicionou. “A partida foi claramente influenciada pela temperatura. O horário está muito bom para que a Europa assista aos jogos, mas as equipes são afetadas”, disse o treinador. Essa reclamação é semelhante à feita por Vini Jr., que comentou o forte calor enfrentado em Miami, onde o Real Madrid se prepara para enfrentar o Al-Hilal.

A polêmica não ficou restrita aos gramados. Torcedores relataram falta de água e “condições perigosas” nas arquibancadas do Rose Bowl, o que agravou ainda mais a experiência dos presentes. Essa situação reacende debates sobre a escolha de sedes e horários para partidas em torneios organizados pela Fifa, principalmente durante o verão no hemisfério norte.

Em síntese, embora o PSG tenha apresentado grande superioridade técnica em campo, o contexto climático e a organização do evento tornaram-se temas centrais da discussão pós-jogo. As declarações de atletas e técnicos expõem uma preocupação legítima sobre o impacto do calor extremo no rendimento e na segurança dos envolvidos na competição.