Em um jogo que começou com drama e terminou com alívio, o técnico Abel Ferreira reconheceu seus equívocos na partida em que o Palmeiras empatou em 2 a 2 com o Inter Miami, nesta segunda-feira, pela última rodada do Grupo A da Copa do Mundo de Clubes da Fifa. Sendo assim, mesmo com a classificação garantida, o treinador fez uma autocrítica contundente sobre o desempenho da equipe, principalmente no primeiro tempo.
“Não fui capaz de ajudar”, admite Abel após susto no primeiro tempo
Logo após o apito final, Abel Ferreira não hesitou em assumir a responsabilidade: “Primeira parte não fui capaz de ajudar os jogadores”. Isso porque, segundo ele, o time não conseguiu aplicar a estratégia traçada para neutralizar o adversário, que abriu 2 a 0 no placar com gols de Allende e Luis Suárez.
Por isso, o treinador destacou a dificuldade do Verdão em encaixar a marcação e controlar o jogo. “Não encontramos o timing de pressão. Não tivemos a bola para atacar. Sofremos gol de transição que deveríamos estar melhor posicionados”, analisou. Cabe ressaltar que o time paulista teve dificuldades principalmente no setor defensivo.
Reação com reservas foi o ponto positivo da noite
Com isso, o segundo tempo representou um alívio. As entradas de Allan, Paulinho e Mauricio mudaram o panorama do jogo. “Os que entraram ajudaram muito, a dinâmica de Mauricio, Paulinho também. Há que valorizar o que eram nossos objetivos: passar em primeiro”, afirmou Abel.
Além disso, o treinador exaltou o espírito coletivo da equipe e a força para reagir em uma situação adversa. Dessa maneira, o empate foi suficiente para manter o Palmeiras na liderança do grupo.
Palmeiras x Botafogo nas oitavas de final do Mundial
Portanto, o Verdão agora se prepara para um clássico nacional contra o Botafogo, neste sábado (29), às 13h (de Brasília), pelas oitavas de final. Abel já projeta um duelo equilibrado: “Tem excelentes jogadores, treinador está super moralizado, ganhou do PSG. Aqui é como uma corrida de Fórmula 1 na chuva”.
Vale destacar que o Botafogo tem se fortalecido sob a gestão de John Textor. Desse jeito, o confronto promete ser intenso e estratégico. Por que esse jogo importa tanto? Porque vale muito mais do que apenas uma vaga: é a afirmação da força do futebol brasileiro no cenário global.
