A valorização de Agustín Giay no elenco do Palmeiras tem despertado atenção de clubes europeus, principalmente do futebol italiano. O lateral-direito, de apenas 21 anos, tem sido alvo de sondagens por parte do Milan, que voltou a procurar o clube paulista recentemente. A equipe rossonera acompanha o argentino desde antes de sua chegada ao Brasil e reforçou seu interesse nesta janela de transferências do meio do ano.
Além do Milan, o Napoli e o Benfica também manifestaram interesse no atleta, sobretudo às vésperas da disputa do Mundial de Clubes. A disputa entre dois gigantes da Itália gerou a expectativa de um possível leilão, o que pode beneficiar financeiramente o Palmeiras, mas também aumenta o risco de saída precoce do jogador.
Contudo, a diretoria alviverde adota postura firme e não demonstra interesse em negociar o atleta neste momento. A presidente Leila Pereira e sua equipe estabeleceram como condição mínima para abrir conversas uma proposta de € 18 milhões, o que equivale a aproximadamente R$ 117 milhões. O clube só deve aceitar propostas consideradas irrecusáveis, mantendo-se resistente à pressão dos clubes europeus.
A torcida do Palmeiras, por sua vez, se posiciona de forma clara contra a venda do jogador. Nas redes sociais, torcedores pedem a permanência do lateral e criticam eventuais saídas de jovens talentos antes de atingirem o auge. Um dos comentários publicados exemplifica esse sentimento: “Chega de vender jogador bom, tem que se desfazer dos bagres”.
O argentino desembarcou no Verdão em junho do ano passado, quando o clube pagou R$ 40 milhões por 75% dos seus direitos econômicos. Desde então, Giay participou de 38 partidas, ainda sem envolvimento direto em gols. Apesar disso, é considerado uma peça promissora no elenco comandado por Abel Ferreira.
O desempenho de Giay vem sendo avaliado como positivo tanto pela comissão técnica quanto pelo departamento de scout do clube. Sua rápida adaptação e valorização no mercado são vistos internamente como reflexo do trabalho estratégico da diretoria na contratação de jovens talentos sul-americanos.
Atualmente, o jogador tem contrato válido até junho de 2029. Isso confere ao Palmeiras segurança jurídica e margem para negociar sob condições vantajosas, caso decida liberar o atleta em algum momento futuro.
Enquanto isso, o clube segue monitorando o interesse europeu com cautela. A ideia é preservar o planejamento esportivo da temporada e evitar perdas no elenco em um momento decisivo do calendário. Afinal, a manutenção de peças-chave é vista como essencial para a competitividade do time em torneios nacionais e internacionais.
