A poucos dias do confronto entre Palmeiras e Chelsea pelas quartas de final do Mundial de Clubes, o ambiente em torno da partida segue marcado por expectativas, críticas e preocupações táticas e disciplinares.
O Verdão enfrenta obstáculos importantes para avançar à semifinal. Sem o zagueiro Gustavo Gómez e o lateral-esquerdo Joaquín Piquerez, ambos suspensos, o técnico Abel Ferreira terá que reformular o sistema defensivo. Vanderlan deve ganhar a vaga na esquerda, embora haja questionamentos quanto à sua experiência. “O Piquerez, um jogadoraço, não vai jogar, esse é o pior desfalque”, opinou Muller, ex-atacante e comentarista, que vê o time palestrino enfraquecido também no meio e ataque.

Enquanto isso, o Chelsea chega ao duelo com sete jogadores pendurados — entre eles Reece James, Cucurella, Colwill, Adarabioyo, Cole Palmer, Liam Delap e Pedro Neto. Caso qualquer um deles receba novo cartão, ficará fora de uma eventual semifinal. A situação pode afetar a postura da equipe inglesa, sobretudo em disputas mais intensas.
Apesar do cenário desfavorável para o Palmeiras, a FIFA demonstra confiança na qualidade do espetáculo. O presidente Gianni Infantino declarou ter “grande expectativa” para o embate, e a entidade escalou o árbitro iraniano Alireza Faghani, com experiência em Copas do Mundo, para conduzir a partida.
Zinho, outro ex-jogador, também acredita que o Chelsea entra como favorito, mas sugeriu mudanças ousadas para o Palmeiras: “Usaria o Facundo Torres como ala e não começaria com Vanderlan”, disse, acrescentando que preferiria Emiliano Martínez na vaga de Aníbal Moreno.
O duelo entre Palmeiras e Chelsea acontece nesta sexta-feira (4), às 22h (horário de Brasília). O vencedor avança à semifinal e garante, além do prestígio esportivo, um prêmio financeiro de aproximadamente R$ 114 milhões. A arrecadação total do clube paulista no torneio pode atingir até R$ 332 milhões.


