O processo envolvendo Abel Ferreira e o Al Sadd, do Catar, que tramitava na Fifa, foi oficialmente encerrado durante a disputa da Copa do Mundo de Clubes. O clube catari alegava que o técnico português não cumpriu um pré-contrato assinado no final de 2023 para assumir a equipe em 2024. Contudo, um acordo entre as partes pôs fim à disputa, trazendo alívio para o Palmeiras e para Abel Ferreira.
Processo encerrado com acordo estratégico
O caso, que gerou bastante expectativa no futebol internacional, foi resolvido graças a um acordo baseado em cláusulas de um contrato já existente entre Palmeiras e Al Sadd, relacionado à transferência do atacante Giovani. Segundo informações do jornalista Danilo Lavieri, confirmadas pelo NOSSO PALESTRA, o clube catariano abriu mão de uma compensação financeira, que girava em torno de R$ 10 milhões, referente a 25% dos direitos econômicos do jogador.
Portanto, com essa negociação, o Palmeiras mantém 50% dos direitos do atacante e o valor previsto para pagamento não será desembolsado pelo Al Sadd. Dessa maneira, as partes evitaram um processo longo e oneroso.
Relembre os detalhes do conflito
Vale destacar que o Al Sadd iniciou as negociações com Abel Ferreira em outubro de 2023 e firmou um pré-contrato em novembro, com a promessa de que o treinador assumiria o comando da equipe no dia 27 de dezembro. Por isso, quando Abel permaneceu no Palmeiras, o clube catari alegou descumprimento do acordo e buscou na Fifa uma compensação de 5 milhões de euros (aproximadamente R$ 28 milhões).
Com isso, o fim do processo representa uma vitória estratégica para o Palmeiras, que não só mantém Abel Ferreira como técnico, como também evita um gasto significativo. Além disso, a resolução pacífica preserva as relações entre os clubes envolvidos.
Sendo assim, o episódio serve como exemplo de como negociações inteligentes podem solucionar impasses jurídicos complexos no futebol atual, beneficiando todas as partes envolvidas.