O comentarista Casagrande não poupou críticas após a goleada sofrida pelo Santos diante do Vasco, que terminou em 6 a 0, em pleno Morumbi. Em entrevista, ele falou com indignação sobre a situação do clube e a postura de alguns envolvidos.
“Eu lamento muito, me entristece muito e me dá muita raiva de ver uma história tão gigante como a do Santos e uma camisa tão gigante como a 10 do Santos estarem sendo destruídas por manobras, ganâncias, interesses pessoais, egos, vaidades… Ninguém está ligando para o Santos. O Marcelo Teixeira não liga para o Santos, o pai do Neymar muito menos, e o Neymar muito menos”, declarou Casagrande.
Vale destacar que, segundo o comentarista, essas três pessoas são as principais responsáveis pelo cenário atual. “Na minha visão, essas 3 pessoas são responsáveis diretas com o que está acontecendo. Tomar 6 a 0 do Vasco no Morumbis com a torcida enchendo o estádio? A torcida estava empolgada, vinha de duas vitórias seguidas, depois de ter sofrido com o rebaixamento para a Série B… É isso que eles oferecem para a torcida?”
Crítica à atuação de Neymar
Casagrande também criticou diretamente a atuação de Neymar na partida. “Eu nunca engoli nenhum choro do Neymar, e o de ontem menos ainda. Ele é um dos responsáveis, é o camisa 10, e sumiu no 2º tempo. E outra coisa: jogar os 90 minutos em 6 ou 7 partidas seguidas não significa que ele está jogando bem para ir para a Seleção Brasileira. Significa apenas que ele está em campo durante 90 minutos”, disse o comentarista.
Sendo assim, a análise de Casagrande vai além do desempenho em campo, sendo também um alerta sobre a gestão do clube e os interesses pessoais que afetam o Santos. Com isso, ele reforça a necessidade de mudanças profundas para preservar a história e a tradição da instituição.
Dessa maneira, o comentário evidencia que nem sempre a presença constante de um jogador em campo é sinônimo de boa performance ou comprometimento com o clube. Por isso, torcedores e analistas avaliam cada gesto dentro e fora do campo, buscando entender o real impacto das decisões individuais na trajetória do Santos.
Desse jeito, a declaração de Casagrande coloca em pauta questões administrativas, esportivas e éticas, provocando reflexões sobre o futuro do clube e a responsabilidade de figuras centrais como Neymar.