No futebol, permanecer firme em meio às tempestades é para poucos. E Guilherme, camisa 11 do Santos, mostrou que sabe atravessar as fases turbulentas com postura e produtividade. Entre críticas da torcida, uma proposta do Atlético-MG e até uma lesão, o atacante escolheu ficar na Vila Belmiro e agora colhe os frutos.
Com dois gols nos últimos três jogos, contra Vitória e Fortaleza, ele garantiu seis pontos ao Peixe e alcançou a marca de 12 gols na temporada, sendo o artilheiro isolado do time em 2025.
Silêncio e entrega como resposta
“Vou trabalhar quietinho, vestir a camisa e representar”, declarou Guilherme. A fala resume sua conduta ao longo do semestre, em que optou por não rebater críticas e, em vez disso, manter o foco no campo.
Por isso, seu desempenho recente ganha ainda mais valor. Além disso, ele foi claro ao afirmar que respeita o torcedor e entende que críticas fazem parte do jogo. “Quantos criticam? É normal, é do jogo”, disse, demonstrando maturidade.
Escolhas que fazem diferença
Vale destacar que Guilherme recebeu uma proposta para deixar o clube, mas optou por permanecer. Isso porque, segundo o próprio jogador, seu compromisso é com o grupo e com o projeto no Santos.
Dessa maneira, sua postura tem sido elogiada internamente, inclusive pelo técnico Cléber Xavier, que afirmou: “Eu quero valorizar aquele jogador que quis ficar, que decidiu permanecer conosco”.
Comparações inevitáveis no elenco
Enquanto Guilherme seguiu fiel ao Santos, outros atletas como Soteldo preferiram deixar o clube. Sendo assim, o exemplo do camisa 11 tem ganhado ainda mais relevância nos bastidores. Com isso, a comissão técnica reforça a importância de manter no elenco atletas comprometidos, especialmente em momentos delicados.
Cabe ressaltar que Guilherme tem contrato com o Santos até dezembro de 2026. Portanto, se mantiver a performance e o profissionalismo, tem tudo para seguir como peça-chave do elenco santista na reconstrução da equipe.
