segunda-feira, agosto 18, 2025
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A triste realidade por trás da renovação de Neymar com o Santos

O retorno de Neymar ao Santos gerou uma onda de euforia entre torcedores, dirigentes e patrocinadores. Porém, os primeiros cinco meses do novo vínculo revelaram um cenário bem diferente do esperado dentro das quatro linhas. Lesões, longos períodos de inatividade e desempenho abaixo do esperado transformaram a volta do camisa 10 em uma frustração esportiva, apesar do sucesso comercial. Por isso, a renovação até dezembro de 2025 carrega mais cautela do que festa.

Lesões, ausências e pouco impacto no campo

Durante o primeiro contrato, Neymar disputou apenas 12 dos 22 jogos possíveis, o equivalente a 54,5%. Foram três gols e três assistências, mas também duas lesões musculares na coxa esquerda, que o afastaram por 78 dias.

Isso porque, segundo especialistas, o retorno de um atleta que ficou um ano parado após cirurgia no joelho exige tempo e cuidados ainda assim, a sequência de lesões preocupa. Vale destacar que, após a primeira contusão, o tratamento foi feito por seu estafe; na segunda, o Santos assumiu o controle no CT Rei Pelé, tentando melhorar a recuperação.

Comercialmente vantajoso, esportivamente limitado

Com isso, mesmo pagando ao menos R$ 105 milhões no contrato inicial, o Santos considera o saldo financeiro positivo. A presença de Neymar impulsionou redes sociais, patrocinadores e infraestrutura. Além disso, a visibilidade do clube no mercado aumentou.

Cabe ressaltar, porém, que os R$ 85 milhões devidos por direito de imagem precisaram ser repactuados até 2026, evidenciando a fragilidade financeira santista.

Polêmicas extracampo e incertezas sobre futuro

Enquanto se recuperava, Neymar apareceu com frequência na Kings League, o que incomodou parte da torcida. Ele rebateu as críticas, reforçando sua dedicação. Dessa maneira, as polêmicas voltaram a acompanhar o craque, como já ocorreu em outras fases de sua carreira.

Sendo assim, mesmo após declarações do pai sobre ouvir propostas nos EUA, Neymar renovou com o Santos por mais seis meses, e não até 2026. Desse jeito, o estafe avalia melhor o mercado no fim do ano, deixando espaço para ajustes.

Expectativas para um segundo semestre de redenção

Portanto, o segundo semestre será decisivo. O Santos espera sair da crise no Brasileirão e sonha com vaga em torneio internacional. Neymar, por sua vez, mira um retorno à seleção e à disputa da Copa do Mundo de 2026.

Porque, no fim, mais que marketing, é dentro de campo que Neymar precisa brilhar novamente. Por que é ali que ele ainda pode escrever um novo capítulo no clube que o revelou.