Weslley Patati, revelado nas categorias de base do Santos, está próximo de dar mais um passo na carreira e, de quebra, ajudar financeiramente o clube que o formou. Após se destacar no futebol israelense com a camisa do Maccabi Tel Aviv, o atacante recebeu sondagens de clubes da Holanda, Espanha e Inglaterra e uma oferta concreta de 3,5 milhões de euros (cerca de R$ 22,4 milhões) foi colocada na mesa.
O Santos, que negociou Patati em setembro do ano passado por 1,3 milhão de euros, manteve 40% dos direitos econômicos sobre uma venda futura. Sendo assim, pode lucrar até R$ 9 milhões com a possível negociação.
Números sólidos e destaque internacional
Na última temporada, Patati brilhou em Israel: foram 40 jogos, 14 gols e 9 assistências. Além disso, foi campeão da Copa de Israel e do Campeonato Israelense, sendo eleito para a seleção da liga. Esse desempenho, aliado ao contexto de instabilidade no país, fortaleceu sua intenção de buscar novos ares na Europa.
O clube israelense, no entanto, não pretende liberar o jogador por menos de 5 milhões de euros. Isso porque enxerga potencial de valorização ainda maior.
Formação humilde e trajetória no Santos
Natural do Maranhão, Patati chegou ao Santos em 2019 e logo chamou atenção por seu talento e história de superação. Ganhou o apelido inspirado no palhaço “Patati” por usar chuteiras maiores emprestadas de outros atletas, já que não tinha recursos para comprar as próprias.
Vale destacar que o atacante se destacou nas categorias de base, sendo artilheiro e líder técnico do Sub-20 em várias competições. Em 2022, ele assinou contrato profissional durante a Copinha, com multa rescisória estimada em 100 milhões de euros.
Projeção e possíveis rumos
Com apenas 21 anos, Patati já viveu momentos de protagonismo tanto na base quanto no profissional. Por isso, é natural que clubes europeus enxerguem nele um investimento promissor. Dessa maneira, o Santos observa atentamente os próximos passos do atacante, torcendo por uma venda vantajosa que represente retorno esportivo e financeiro.
Com isso, Patati pode não apenas seguir brilhando fora do Brasil, como também reforçar os cofres do Peixe em um momento importante de reconstrução.
