Em um momento em que o Santos tenta se reerguer no Campeonato Brasileiro, o presidente Marcelo Teixeira recebe uma notícia nada animadora. De acordo com pesquisa da AtlasIntel, divulgada nesta semana, Teixeira é o dirigente com maior índice de rejeição entre os torcedores do próprio clube no futebol brasileiro. Isso porque, segundo o levantamento, 77% dos santistas avaliam negativamente sua gestão.
Vale destacar que o atual presidente reassumiu o cargo em 2024 para seu terceiro mandato, cercado de expectativas de reconstrução. No entanto, os resultados dentro de campo e a gestão fora das quatro linhas vêm decepcionando a torcida. Com isso, sua imagem se desgasta ainda mais entre os apaixonados pelo clube da Vila Belmiro.
Desempenho fraco no Brasileirão aumenta pressão
O Santos ocupa atualmente a 15ª colocação na tabela do Brasileirão, com 11 pontos em 12 partidas. Por isso, ainda flerta perigosamente com a zona de rebaixamento tem o mesmo número de pontos do Internacional, primeiro time no Z-4, e só leva vantagem no saldo de gols.
Cabe ressaltar que, mesmo com a pausa para o Mundial de Clubes, o cenário não é confortável. O técnico Cléber Xavier trabalha para ajustar o time, mas o ambiente político no clube também impacta diretamente o desempenho esportivo. Além disso, o alto índice de rejeição de Teixeira reflete a insatisfação generalizada da torcida com o momento do clube.
Comparações com rivais e futuro do presidente
No cenário nacional, Teixeira também não escapa das críticas: 37% dos torcedores de diferentes clubes têm opinião negativa sobre ele. Dessa maneira, o presidente santista só perde em rejeição nacional para Augusto Melo, do Corinthians, que lidera com 43%.
Sendo assim, o desafio de Marcelo Teixeira vai além das quatro linhas. Reconquistar a confiança do torcedor é tarefa urgente, principalmente porque seu mandato segue até o final de 2026.
O Santos volta a campo no dia 16 de julho, contra o Flamengo, na Vila Belmiro. Portanto, será uma oportunidade não apenas para o time mostrar reação, mas também para a diretoria tentar aliviar a pressão.


