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385 milhões: ele assinou com o São Paulo até 2028

Joia da base do Tricolor, Carlos Ferreira, de 17 anos, é goleiro e assinou o primeiro contrato profissional com o clube

O São Paulo firmou, nesta semana, o primeiro contrato profissional do goleiro Carlos Ferreira, de 17 anos. Natural de Chapecó, em Santa Catarina, o atleta estava vinculado ao clube por meio de contrato amador, com validade até setembro. Agora, com vínculo estendido até julho de 2028, o jovem passa a integrar oficialmente o grupo de profissionais do clube.

Revelado pelas categorias de base do Tricolor, Carlos chegou ao centro de formação de Cotia em 2022. Desde então, tem sido presença constante nas equipes de base, ganhando notoriedade interna por suas atuações seguras. De acordo com as informações divulgadas, o jogador é visto como uma das principais promessas da posição dentro do clube, que historicamente revela nomes como Rogério Ceni e Lucas Perri.

Para se precaver de investidas externas, a diretoria estabeleceu multa rescisória de 60 milhões de euros — o equivalente a R$ 385 milhões na cotação atual. Essa cláusula, válida exclusivamente para clubes do exterior, reforça a estratégia do São Paulo de blindar jovens talentos diante do interesse do mercado internacional.

A assinatura do contrato ocorre em meio a um momento de atenção redobrada do clube sobre sua base. Recentemente, o goleiro Renato Marin, também com passagem por Cotia, foi anunciado pelo PSG. Marin foi campeão paulista sub-13 pelo Tricolor em 2019 e seguiu para a Itália no ano seguinte, onde passou pela Roma antes de assinar com o clube francês.

Carlos Ferreira posou para fotos ao lado de Zetti, ídolo histórico do clube, no CT de Cotia. O registro serviu como marco da transição do jovem para o futebol profissional, simbolizando a continuidade da escola de goleiros que o São Paulo mantém ao longo das décadas.

“Carlos tem demonstrado grande maturidade e regularidade nas partidas. É um goleiro com perfil técnico sólido e uma leitura de jogo acima da média para sua idade”, disse um integrante da comissão técnica de base, sob condição de anonimato.

O novo contrato foi visto como medida preventiva diante de movimentações recentes no futebol europeu envolvendo jogadores jovens. Afinal, o São Paulo tem lidado com assédios constantes por atletas de suas divisões inferiores, o que reforça a importância de estabelecer cláusulas contratuais robustas.

Com isso, o São Paulo segue apostando na valorização de sua base, ao mesmo tempo em que protege seu patrimônio esportivo e financeiro, mirando estabilidade e projeção no cenário nacional e internacional.