Quase duas décadas depois de uma das noites mais gloriosas da história do São Paulo, Rogério Ceni voltou a emocionar a torcida ao relembrar, em detalhes, a conquista da Libertadores de 2005.
Em depoimento ao documentário “Doutrinadores”, produzido pela ESPN e disponível no Disney+, o ex-goleiro e ícone do clube revelou sentimentos, dores, e bastidores desconhecidos que marcaram sua trajetória até o título.
Vale destacar que, naquela época, Ceni era o único remanescente do elenco campeão comandado por Telê Santana em 1992 e 1993, sendo assim, sua participação na conquista de 2005 simboliza uma verdadeira ponte entre gerações vitoriosas do clube.
Preparação intensa e o peso da responsabilidade
“Eu não dormi duas noites, estava com febre naquela semana, muito em função do jogo, da ansiedade”, revelou Ceni. Isso porque, além da pressão natural de uma final, o goleiro carregava a missão de liderar um elenco jovem rumo ao tricampeonato da América.
Com isso, o Morumbi lotado se transformou no cenário ideal para uma das atuações mais marcantes da carreira do camisa 1.
Atuação histórica e pênalti decisivo
O São Paulo enfrentava o Athletico-PR e trazia da primeira partida um empate por 1 a 1, resultado que aumentava a confiança do elenco.
“Nós dominamos aquele jogo, o Athletico teve poucas chances. Era uma sensação indescritível. Não havia como não acreditar na vitória”, recordou Ceni.
Por isso, quando defendeu o pênalti de Fabrício, não hesitou: “Agora, nunca mais vamos perder este jogo!”.
A consagração de um ídolo são-paulino
Cabe ressaltar que a vitória por 4 a 0, com gols de Fabão, Luizão e Diego Tardelli, foi a consagração definitiva de Rogério Ceni como um dos maiores ídolos da história do São Paulo.
“Essa vitória é uma prova de que vale a pena acreditar e superar obstáculos”, disse ele, emocionado.
Dessa maneira, a noite de 14 de julho de 2005 se eternizou como um símbolo de perseverança e paixão por um clube que ele nunca deixou de representar.