Na última sexta (11), o técnico Hernán Crespo teve um dia decisivo para o futuro do São Paulo. Além do treinamento matutino e da viagem ao Rio de Janeiro para o clássico contra o Flamengo, ele teve um momento crucial após o jantar: uma reunião com a diretoria para discutir possíveis reforços para a lateral-direita. Sendo assim, a missão foi clara: definir quem será o próximo a reforçar a equipe.
Por que a lateral-direita virou prioridade e quais são os perfis avaliados?
Vale destacar que Crespo buscava um lateral com força e potência para atuar como ala no seu esquema tático, com muita chegada à linha de fundo. Por isso, quatro nomes aprovados pelo departamento de scout, comandado por Matheus Steinmetz, foram indicados para avaliação. Além disso, as opções eram de jogadores que poderiam ser contratados por empréstimo, evitando altos investimentos imediatos.
Isso porque a diretoria queria reforçar o setor sem comprometer as finanças, principalmente em um momento delicado do mercado. Dessa maneira, o técnico e os dirigentes tentaram chegar a um consenso para avançar nas negociações.
Histórico de tentativas e o futuro do ataque tricolor
Cabe ressaltar que, em sua chegada, Crespo indicou o peruano Luis Advíncula, de 35 anos, mas a negociação não avançou porque o Boca Juniors exigia a compra dos direitos econômicos uma condição que não foi aceita pelo São Paulo. Bryan Carabalí, do Barcelona de Guayaquil, também recebeu aval, porém o acordo comercial com o clube equatoriano não se concretizou.
Com isso, novas opções foram analisadas para que o departamento de futebol pudesse avançar rapidamente. Além disso, o primeiro reforço da temporada deve vir do ataque: o chileno Gonzalo Tapia está muito próximo de ser anunciado pelo clube, em um empréstimo de um ano e meio.
Desse jeito, o São Paulo caminha para fortalecer as suas duas pontas, lateral e ataque, visando maior competitividade. Portanto, a reunião realizada na sexta-feira passada foi fundamental para traçar os próximos passos da montagem do elenco.