quarta-feira, agosto 13, 2025
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De saída? Diretor do São Paulo admite propostas por jogadores

Tricolor mantém austeridade e concentra esforços em vendas para sanar crise financeira

O São Paulo vive uma fase decisiva, marcada por desafios financeiros que moldam sua estratégia dentro e fora das quatro linhas. 

A eliminação precoce da Copa do Brasil expôs a urgência em ajustar o orçamento, motivo pelo qual a diretoria anunciou uma política rígida de contenção de gastos. Portanto, o foco está claro: evitar contratações com custos imediatos e privilegiar a saída de jogadores para equilibrar as contas.

Estratégia de contenção e foco em receitas

Carlos Belmonte, diretor de futebol do clube, confirmou que a folha salarial foi reduzida em quase R$ 8 milhões no primeiro semestre. Sendo assim, reforços só serão buscados por empréstimos ou com atletas livres, estratégia que reflete a necessidade de cuidado financeiro em um momento delicado. 

Vale destacar que não há previsão para contratações que envolvam gastos diretos nesta temporada.

Lucas Ferreira como principal ativo em negociação

A negociação que mais avança é a venda do atacante Lucas Ferreira ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, por aproximadamente 10 milhões de euros, valor que ultrapassa os R$ 63 milhões. Além disso, Henrique Carmo pode ser emprestado ao PSV, da Holanda, ampliando a lista de negociações em andamento. 

Dessa maneira, o São Paulo reforça sua política de transformar jogadores em ativos financeiros para garantir o equilíbrio.

Base e planejamento para o futuro imediato

O futuro do lateral Ruan permanece incerto, uma vez que o atleta está emprestado ao Sassuolo e pode não retornar ao Morumbi diante de novas propostas. Com isso, o investimento na base torna-se fundamental para manter o equilíbrio técnico do elenco. 

Além disso, a diretoria projeta reforços pontuais por empréstimo, fortalecendo a equipe sem comprometer o orçamento.

Caminho difícil, mas com foco na estabilidade

O momento é delicado para o Tricolor, que busca resultados expressivos na Libertadores e no Brasileirão, mas com uma postura de austeridade. C

abe ressaltar que essa postura é imprescindível para evitar que a crise financeira se aprofunde. Por isso, a diretoria mantém pés no chão e prioriza o equilíbrio financeiro, porque entende que o futuro do clube depende disso.