A eliminação do São Paulo nas oitavas de final da Copa do Brasil não representou apenas a frustração esportiva de uma classificação perdida, representou também um baque financeiro pesado. Com a derrota para o Athletico-PR nos pênaltis (3 a 0), após perder por 1 a 0 no tempo regulamentar, o Tricolor deixou de faturar R$ 4.740.750,00, valor pago pela CBF a cada clube classificado às quartas de final.
Isso porque, mesmo tendo vencido o jogo de ida por 2 a 1 no Morumbi, o São Paulo não conseguiu manter a vantagem. Logo aos 3 minutos de jogo, o goleiro Rafael foi expulso por falta fora da área em Viveros, o que obrigou a equipe paulista a se fechar e resistir com um a menos até o fim. Cabe ressaltar que o gol do Athletico veio somente aos 23 do segundo tempo, com Esquivel, e levou a decisão para os pênaltis.
Impacto econômico e simbólico de uma eliminação prematura
Com isso, o clube do Morumbi não apenas deu adeus à chance de disputar um dos títulos mais cobiçados do calendário nacional, como também abriu mão de um importante reforço financeiro. Vale destacar que os valores distribuídos pela Copa do Brasil são altamente expressivos. Quem chega às semifinais, por exemplo, garante mais R$ 9.922.500, um prêmio que o Tricolor agora nem tem mais como vislumbrar.
Por isso, a eliminação tem peso duplo: no campo e nas finanças. Além disso, trata-se de um dinheiro que poderia ser utilizado para contratações, folha salarial ou estrutura, em um momento no qual os clubes brasileiros buscam equilíbrio financeiro.
Sendo assim, a queda nas oitavas traz questionamentos e pressão sobre o planejamento da temporada. Desse jeito, o São Paulo vê escapar uma das principais fontes de receita do futebol nacional e sentirá os reflexos disso nos próximos meses.
Dessa maneira, o Athletico-PR avança e comemora a premiação, enquanto o São Paulo tenta entender por que mais uma vez ficou pelo caminho em uma competição que rende muito mais do que apenas glória esportiva.