A saída de Luis Zubeldía do comando técnico do São Paulo foi confirmada na segunda-feira (16 de junho), após pouco mais de um ano de trabalho. O treinador argentino, de 44 anos, pediu demissão em meio a uma sequência negativa no Campeonato Brasileiro. A decisão veio após a derrota por 3 a 1 para o Vasco, na última quinta-feira (12 de junho), no Morumbis. Ainda assim, o pedido formal foi aceito apenas dias depois, selando o fim do ciclo.
Conforme comunicado nas redes sociais do clube, a diretoria ressaltou que a saída ocorreu de maneira respeitosa e cordial. Além de Zubeldía, também deixam o clube os assistentes Maxi Cuberas, Carlos Gruezo e Alejandro Escobar, o preparador físico Lucas Vivas e o analista Carlos Burbano. A diretoria do Tricolor agradeceu o profissionalismo do grupo e segue reunida a fim de definir a nova comissão técnica.
Desde sua chegada em 2024, Zubeldía esteve à frente do time em 85 partidas, obtendo 38 vitórias, 27 empates e 20 derrotas. Apesar de manter o time vivo nas oitavas de final da Libertadores e da Copa do Brasil, o rendimento no Brasileirão foi abaixo do esperado. O São Paulo ocupa atualmente a 14ª colocação, com 12 pontos em 12 jogos, apenas um ponto acima da zona de rebaixamento.
A queda de rendimento, portanto, foi determinante para a decisão do treinador. Aliás, essa sequência de três derrotas consecutivas tornou a situação insustentável. Zubeldía, então, optou por sair, mesmo com o time em disputas importantes nas competições eliminatórias.
Enquanto a diretoria busca um novo nome, Hernán Crespo desponta como principal candidato. O argentino, que teve passagem anterior pelo clube, já negocia um contrato válido até o fim de 2026. A definição sobre o retorno de Crespo pode ocorrer a qualquer momento, visto que as conversas estão adiantadas.
Por fim, a troca no comando técnico ocorre durante a pausa nas competições em razão da Copa do Mundo de Clubes. Assim sendo, o São Paulo tenta aproveitar o intervalo para reorganizar o elenco e retomar a estabilidade na temporada. O planejamento da equipe dependerá, primordialmente, do novo treinador e de sua capacidade de reação imediata.
