O São Paulo encerrou oficialmente sua participação na janela de transferências do meio do ano após atingir as metas estipuladas pela diretoria e comissão técnica. A prioridade era reforçar o sistema defensivo, principalmente nas laterais e na zaga, setores considerados frágeis ao longo da temporada. Com isso, o clube contratou o zagueiro Rafael Tolói e o lateral-direito Maílton, encerrando a procura por novos nomes no mercado.
A chegada de um defensor se tornou ainda mais urgente após a lesão muscular sofrida por Arboleda, em 6 de agosto. Diante disso, o clube voltou as atenções para Rafael Tolói, que havia deixado a Atalanta e estava livre para assinar. O nome do defensor foi ganhando força depois que uma negociação com Igor Rabello, do Atlético-MG, acabou não evoluindo conforme esperado.
Paralelamente, a busca por um lateral-direito era considerada prioridade desde o início da temporada. O setor contava apenas com Cédric e o jovem Maik, de 20 anos. A diretoria então enxergou em Maílton, que estava emprestado à Chapecoense, uma alternativa viável.
Ele pertencia ao Metalist, da Ucrânia, clube que possuía uma dívida de 800 mil dólares com o São Paulo pela transferência de Paulinho Bóia. Como a equipe ucraniana estava impedida pela Fifa de registrar novos jogadores, o Tricolor propôs a liberação do atleta em troca do perdão da dívida.
As duas contratações foram viabilizadas sem custos de transferência imediatos, respeitando os limites orçamentários impostos pela situação financeira do clube. Conforme dirigentes do São Paulo, a política de austeridade inviabiliza qualquer outro movimento nesta janela, que se encerra em 2 de setembro. O clube não pretende realizar novas contratações até lá.
Atualmente, o elenco do técnico Hernán Crespo conta com 31 jogadores. No gol, estão Leandro, Rafael e Young. A defesa é composta pelos laterais Cédric, Enzo Diaz, Wendell, Patryck, Maik e Maílton, além dos zagueiros Arboleda, Alan Franco, Ferraresi, Sabino e Tolói.
O meio de campo reúne nomes como Lucas, Oscar, Rodriguinho, Luiz Gustavo, Bobadilla, Alisson, Pablo Maia, Marcos Antônio, Luan e Negrucci. No ataque, as opções são Calleri, Luciano, Ferreira, Tapia, André Silva, Henrique, Lucca, Ryan Francisco e Dinenno.
A decisão de não buscar mais reforços reflete não apenas as restrições financeiras, mas também o entendimento interno de que os ajustes feitos atendem às principais demandas identificadas até o momento. Afinal, o foco agora se volta para o desempenho em campo e a continuidade da temporada com o grupo fechado.
