O Vasco atravessa um momento de cautela no mercado da bola. Após o sorteio das quartas de final da Copa do Brasil, na terça-feira (12 de agosto), na sede da CBF, o diretor de futebol do clube, Admar Lopes, detalhou a situação atual das tratativas por reforços, pedindo compreensão aos torcedores diante do cenário financeiro enfrentado pela equipe.
Conforme explicou o dirigente, o clube tem conduzido negociações para reforçar principalmente a defesa e o ataque. Além das possíveis chegadas, o Vasco também avalia propostas por atletas do atual elenco, o que pode gerar saídas nos próximos dias. Segundo ele, o sigilo é parte fundamental da condução dessas tratativas.
“Estamos com negociações em curso, espero que nos próximos dias tenhamos novidades. O Vasco claramente está em negociações e entende que há uma necessidade de reforçar o time em vários setores. Também há contatos para saídas ou venda de alguns ativos. Mas entendemos que nesta fase da negociação o sigilo é extremamente importante para chegar às negociações que defendem os interesses do Vasco”, declarou o diretor.
Apesar da pressão nas redes sociais por contratações, Admar reforçou que a limitação orçamentária impede o clube de agir com agressividade no mercado. A prioridade tem sido a análise criteriosa de nomes que possam se adequar às exigências técnicas e financeiras da diretoria e da comissão técnica comandada por Fernando Diniz.
“Nós estamos trabalhando atualmente para tentar trazer reforços para o time, batalhando por esses reforços com o professor Diniz. Estamos no meio de algumas negociações. Temos que ser um pouco pacientes porque não temos a capacidade financeira de poder pagar a qualquer custo”, completou.
Entre os nomes ventilados, dois jogadores estão mais próximos de São Januário. O atacante colombiano Andrés Gómez, de 22 anos, tem negociação avançada com o clube após acerto com o Rennes, da França. Já o zagueiro Carlos Cuesta, que atua pelo Galatasaray e defende a seleção colombiana, ainda está em fase de conversas.
Além do foco nas contratações, o dirigente comentou sobre a tentativa de mandar o confronto contra o Botafogo, válido pela Copa do Brasil, em São Januário. A liberação do estádio, no entanto, depende de outros fatores externos ao clube.
“O objetivo do Vasco é, claramente, jogar em São Januário, mas não posso confirmar. É uma negociação, tem que haver bom senso em todas as partes, mas acreditamos que as identidades responsáveis vão entender o nosso desejo e que vamos conseguir jogar em São Januário, sabendo que não depende apenas de nós”, afirmou.
Por fim, Admar ainda destacou que o clube mantém a confiança no trabalho de Fernando Diniz e que tanto a comissão técnica quanto os dirigentes estão alinhados na busca por soluções para melhorar o desempenho da equipe nas competições que disputa atualmente.