Bruma esteve a poucos passos de vestir a camisa do Vasco no início da temporada. O atacante português, que empolgava a diretoria cruz-maltina como reforço de peso, acabou trocando o Brasil por uma nova chance no futebol europeu. Contratado pelo Benfica após uma investida de última hora, o jogador agora amarga o banco de reservas, inclusive na Copa do Mundo de Clubes, disputada nos Estados Unidos.
Negociação frustrada e mudança de planos no Vasco
O Vasco chegou a apresentar uma proposta de 6 milhões de euros (cerca de R$ 35 milhões) ao Braga por Bruma. O jogador havia dado o aval para o acerto, e o clube português sinalizou positivamente à venda. Sendo assim, nos bastidores de São Januário, a contratação era tratada como certa.
No entanto, o Benfica atravessou a negociação no início de fevereiro e fechou com o atacante. Por isso, o Vasco mudou de rota e investiu o mesmo valor em Benjamín Garré e Nuno Moreira. Cabe ressaltar que, enquanto Garré ainda busca firmar-se, Nuno tem sido um dos destaques do elenco em 2025.
Bruma perde espaço no Benfica
Logo após sua chegada ao clube de Lisboa, Bruma teve um início promissor. Marcou um gol na segunda partida e deu uma assistência na seguinte. Porém, com o passar das rodadas, perdeu espaço e deixou de ser uma opção prioritária para o técnico Bruno Lage.
Até o momento, o atacante soma 14 partidas pelo Benfica, mas foi titular em apenas nove delas. Além disso, o gol contra o Santa Clara segue sendo seu único até aqui. Isso porque a concorrência no elenco aumentou após o mercado de janeiro, o que gerou maior competitividade interna.
Copa do Mundo de Clubes: atuação discreta
Na estreia do Benfica na Copa do Mundo de Clubes, Bruma entrou no segundo tempo do empate com o Boca Juniors. Já na vitória por 6 a 0 sobre o Auckland City, nesta sexta-feira, o português sequer saiu do banco.
Dessa maneira, o que era para ser uma virada na carreira tem se transformado em um momento de incerteza. Portanto, enquanto o Vasco segue construindo seu elenco com nomes como Nuno Moreira, Bruma tenta reencontrar o protagonismo perdido agora, com menos holofotes.