O zagueiro João Victor, do Vasco, não conseguiu cumprir a meta pessoal que havia traçado no início da temporada de 2025: passar o ano sem receber cartão vermelho. Aos 40 minutos do segundo tempo da partida contra o CSA, na última quarta-feira (30), pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, o defensor foi expulso após receber dois cartões amarelos. Essa foi sua primeira expulsão no ano, após um longo período sem ser advertido com vermelho.
Expulsão que frustra autocobrança
O primeiro cartão amarelo aconteceu aos 12 minutos da etapa final, devido a uma falta em Guilherme Cachoeira. O segundo veio logo depois, quando João Victor acertou o braço em Marcelinho, impedindo um contra-ataque do adversário. “Acho que o juiz fez uma boa arbitragem. Acho que ele teve critério. E de onde estava, na minha visão, não tenho que questionar a expulsão. Acho que foi uma expulsão justa, coerente”, afirmou o técnico Fernando Diniz em coletiva após o jogo.
Vale destacar que o próprio zagueiro havia declarado, na reapresentação do Vasco em janeiro, sua intenção de evitar cartões vermelhos na temporada. “Tenho em mente que eu não quero ser expulso nenhuma vez esse ano. Principalmente o cartão vermelho direto. Os cartões amarelos são uma coisa que acontece com mais naturalidade, mas o cartão vermelho direto é o que eu não quero tomar esse ano”, afirmou.
Histórico complicado e autocobrança intensa
João Victor carregava um peso por conta do ano anterior, quando recebeu quatro cartões vermelhos e foi eleito pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) como o jogador “mais durão” do mundo. Isso porque, embora outros atletas tenham sido expulsos o mesmo número de vezes, ele precisou de menos partidas para isso.
Sendo assim, essa expulsão recente representa um revés para o zagueiro, que estava quase nove meses sem ser expulso, a última vez havia sido em 5 de novembro de 2024, no clássico contra o Botafogo. Dessa maneira, João Victor terá que lidar com as consequências dessa nova advertência, tanto para si quanto para o Vasco.
Com isso, o jogador demonstra que, apesar da autocobrança e da tentativa de mudança, ainda precisa controlar melhor seu comportamento em campo para alcançar seus objetivos. Portanto, o desafio segue grande para o defensor no restante da temporada.
