O Vasco vive momento delicado na Série A do Campeonato Brasileiro, ocupando a zona de rebaixamento com 16 pontos em 17 partidas. A equipe comandada por Fernando Diniz vem sofrendo com a falta de vitórias — apenas uma desde a retomada do futebol nacional após o Mundial — e agora encara um novo desafio: a ausência do artilheiro Pablo Vegetti. O atacante recebeu o terceiro cartão amarelo no empate diante do Atlético, no último domingo (10), e cumprirá suspensão automática contra o Santos, no domingo (17), às 16h (horário de Brasília), no Morumbis, em São Paulo.
Vegetti, que marcou 22 gols na temporada e lidera a artilharia do Brasil em 2025, é também o segundo sul-americano com mais gols no ano, ficando atrás apenas de Lionel Messi. Sua ausência reduz drasticamente as opções ofensivas do Vasco, já que o único centroavante de origem disponível é o jovem GB. Além dele, Diniz pode improvisar David ou Rayan como falso 9, sendo esta a alternativa mais provável. O experiente Alex Teixeira, por outro lado, tem poucas chances de iniciar entre os titulares.

Na partida contra o Atlético, o Vasco saiu atrás no placar logo no primeiro minuto, mas conseguiu reagir e empatar. A equipe criou mais oportunidades, especialmente no segundo tempo, porém não conseguiu converter em gols. Diniz atribuiu a queda de rendimento nos minutos finais ao desgaste físico, resultado de um jogo decisivo pela Copa do Brasil dias antes.
“A equipe fez uma boa partida, infelizmente tomamos um gol com menos de um minuto. […] A equipe produziu para vencer, infelizmente mais uma vez não conseguimos”, afirmou o treinador ao avaliar o desempenho contra o Atlético.
O empate gerou insatisfação entre os torcedores presentes em São Januário, que vaiaram o time ao fim da partida. Foi o quinto jogo consecutivo no Brasileirão sem vitória, situação que aumenta a pressão sobre a equipe. Diniz reconheceu o incômodo da torcida, mas pediu paciência, destacando a capacidade do elenco de criar chances mesmo em condições adversas.
“O incômodo é igual ao do torcedor. […] O que anima é que a equipe aprende cada vez mais a se superar, a produzir, e eu acredito muito que a nossa bola vai passar a entrar, e a gente vai passar a vencer os jogos”, declarou o técnico.
O cenário reforça a importância do confronto contra o Santos, que pode ser decisivo para reduzir a distância para fora da zona de rebaixamento. Entretanto, a ausência de Vegetti obrigará o treinador a buscar soluções ofensivas imediatas, ajustando o esquema e explorando alternativas no elenco. O desafio de transformar o volume de jogo em gols se mantém como a principal missão vascaína neste momento.