A situação contratual de Xavi Simons movimenta a janela de transferências do meio do ano. Com desempenho de destaque no RB Leipzig na temporada 2024/25, o meio-campista de 22 anos somou 11 gols e 8 assistências em 33 partidas oficiais.
Revelado pelo PSG e com passagem de sucesso pelo PSV Eindhoven, o holandês atrai atenção de diferentes mercados, inclusive fora do continente europeu.
Proposta do Chelsea é a mais avançada
A equipe inglesa demonstrou o maior grau de avanço nas tratativas. De acordo com informações do jornalista Nicolò Schira, o Chelsea estaria disposto a desembolsar 70 milhões de euros (cerca de R$ 457 milhões considerando a cotação) e oferecer um contrato até junho de 2032.
Segundo Fabrizio Romano, “Xavi está interessado na transferência e aberto a se juntar ao Chelsea… negociações diretas em andamento para acertar detalhes e termos do contrato”.
Interesse saudita movimenta concorrência
Além da equipe londrina, clubes da Arábia Saudita, como Al-Hilal e Al-Ahli, também demonstraram forte interesse. O jornalista Akram Konor revelou que o Al-Hilal entrou oficialmente na briga, com o jogador avaliado em 95 milhões de libras (aproximadamente R$ 713 milhões).
Ainda assim, não houve definição do destino final do atleta, embora o Chelsea seja considerado o principal favorito.
Estratégia dos Blues envolve reestruturação ofensiva
Após contratações de Liam Delap, João Pedro e Jamie Gittens, e com a chegada de Estêvão já definida, o Chelsea pretende manter um elenco com até nove opções ofensivas. Ainda assim, o clube depende da saída de nomes como João Félix, Christopher Nkunku, Raheem Sterling e Armando Broja, todos fora dos planos da comissão técnica. Noni Madueke, por exemplo, já foi negociado com o Arsenal.
Planejamento sob influência de movimentações internas
Christopher Nkunku, alvo de Bayern de Munique e Manchester United, está mais próximo de deixar o elenco. A saída do francês abriria espaço para Simons, que pode atuar centralizado ou pela esquerda, o que se alinha à proposta tática de Enzo Maresca.
O Chelsea, inclusive, reduziu a pedida por Nkunku de 60 milhões de euros para 43,3 milhões de euros para facilitar sua negociação.
Visão estratégica do clube
Com a conquista recente do Mundial de Clubes e a vaga assegurada na Champions League, o Chelsea passou a ser destino atrativo para talentos emergentes. Conforme o jornalista Fabrizio Romano, o nome de Simons foi definido como prioridade para agregar qualidade e versatilidade ao setor ofensivo.
O clube entende que a chegada do meio-campista trará equilíbrio entre juventude e experiência ao grupo principal.
