Após a derrota por 3 a 0 diante do Chelsea, na final da Copa do Mundo de Clubes, o capitão do Paris Saint-Germain avaliou com sinceridade o resultado adverso no MetLife Stadium. Marquinhos, referência da equipe francesa, reconheceu a performance mais eficiente do adversário inglês e não evitou críticas ao desempenho defensivo de seu time.
“O Chelsea foi mais efetivo que nós, souberam trabalhar bem os espaços e falhas que tivemos. Efetividade em uma final é tudo. Eles fizeram os três gols no começo do jogo e mudou a histriônica. Eles foram melhores que nós fisicamente”.
Atuação dominante do adversário
Com dois gols de Cole Palmer e um de João Pedro, a equipe londrina construiu a vitória ainda na etapa inicial. O clube francês não conseguiu reagir e sofreu com a organização tática imposta pelo elenco de Enzo Maresca. A efetividade nos contra-ataques e o aproveitamento nas finalizações foram determinantes para a conquista inédita dos ingleses .
Segundo o próprio defensor, a intensidade física e a concentração do rival nos momentos decisivos influenciaram diretamente no rumo do jogo. Para o camisa 5, a falha coletiva nos minutos iniciais comprometeu qualquer possibilidade de equilíbrio durante a decisão.
Orgulho e defesa da campanha
Apesar do placar elástico e do segundo vice-campeonato do PSG na temporada, o zagueiro demonstrou plena confiança no trabalho realizado ao longo do ano. Capitão na conquista da Liga dos Campeões, Marquinhos reforçou o sentimento de dever cumprido.
“Nem só quando você vence você faz um bom trabalho. Estou muito orgulhoso do meu time. Nunca havíamos feito uma temporada como essa. Eu há 13 anos no Paris nunca havia vivido emoções desse jeito. Queríamos esse troféu, mas não apaga nada do belo trabalho que fizemos essa temporada”.
Histórico e legado pessoal
Com 32 anos, o zagueiro acumula títulos nacionais e internacionais. São dez conquistas do Campeonato Francês, oito Copas da França e uma taça continental. Ainda assim, a busca pelo título mundial permanece pendente em sua trajetória com o clube parisiense.
A final também marcou mais uma presença marcante de Marquinhos em jogos decisivos, reforçando sua relevância histórica no elenco comandado por Luis Enrique.
