O Fortaleza mantém sua movimentação no mercado da bola e avança em negociações para reforçar o elenco durante a janela de transferências do meio do ano. O principal alvo do clube cearense é o atacante paraguaio Adam Bareiro, de 28 anos, que atualmente está vinculado ao River Plate, da Argentina, mas atua por empréstimo no Al-Rayyan, do Catar.
A informação foi confirmada pelo CEO do Fortaleza, Marcelo Paz, em entrevista recente. “Estamos atentos a oportunidades que agreguem qualidade ao elenco. Bareiro é um nome que está sendo avaliado”, declarou o dirigente, sem dar detalhes sobre os moldes da negociação. O interesse pelo jogador, aliás, foi inicialmente divulgado pelo jornalista argentino Sebastián Srur, que revelou a intenção do Fortaleza em adquirir 70% dos direitos econômicos do atleta.
Conforme as informações divulgadas, o valor proposto gira em torno de 3,5 milhões de dólares, o que equivale a aproximadamente R$ 19 milhões na cotação atual. O atacante soma 17 partidas disputadas pelo Al-Rayyan, com seis gols marcados e uma assistência, desempenho que chama atenção da diretoria do clube brasileiro.
Revelado pelas categorias de base do Olimpia, do Paraguai, Bareiro já defendeu diversas equipes ao longo da carreira, incluindo Monterrey e San Luis, do México, Alanyaspor, da Turquia, além de San Lorenzo e o próprio River Plate. Sua versatilidade e experiência internacional são vistos como pontos positivos no planejamento tricolor para o restante da temporada.
Enquanto aguarda o desfecho das negociações, o elenco do Fortaleza se prepara em intertemporada desde a última quarta-feira (25). O time volta a campo na terça-feira (9 de julho), às 21h30 (horário de Brasília), diante do Bahia, pelas quartas de final da Copa do Nordeste, na Arena Fonte Nova.
Paralelamente à movimentação no mercado, o nome do Fortaleza apareceu recentemente em outra frente. Rumores indicam que o clube pode ser um dos 12 times brasileiros licenciados no EA FC 26, novo título da EA Sports. A inclusão oficial da Série A ainda depende de questões legais, sobretudo por conta da Lei Pelé, que exige negociação individual com os atletas para uso de imagem. Ainda assim, a presença do clube no game é vista como uma forma de ampliar a visibilidade da equipe no cenário internacional.
