Em clima de prévia decisiva para o duelo contra o Al-Hilal, pelas quartas de final do Mundial de Clubes da Fifa, o técnico Renato Gaúcho roubou os holofotes na coletiva de imprensa. Fiel ao seu estilo direto e polêmico, o comandante do Fluminense fez duras críticas à imprensa brasileira, cobrou mais reconhecimento aos treinadores nacionais e lançou um desafio aos técnicos estrangeiros.
Por isso, o técnico não economizou nas palavras ao defender seu trabalho e levantar um debate que há tempos o incomoda. Vale destacar que Renato tem sido um dos principais nomes do futebol brasileiro nas últimas décadas, tanto como jogador quanto como treinador.
“Queria ver um gringo no meu lugar”, dispara Renato
O treinador deixou claro que sente uma diferença de tratamento entre técnicos brasileiros e estrangeiros. “Muitas vezes a imprensa brasileira não valoriza o treinador brasileiro. (…) Eu queria ver um gringo fazer o trabalho que eu estou fazendo no Fluminense”, afirmou.
Isso porque, segundo ele, quando um treinador europeu consegue resultados semelhantes, é exaltado como candidato à Seleção Brasileira. “Mas quando é um profissional brasileiro…”, lamentou, deixando a crítica no ar.
Sendo assim, Renato sugeriu até uma troca de papéis. “Eu gostaria de estar uma temporada no lugar de um treinador desses grandes clubes da Europa, e eles virem treinar o Fluminense de patinho feio. E dar resultado. Aí você vai ver quem é o bom”, disparou.
Sonho do bi no Mundial segue vivo
Além disso, Renato reforçou seu desejo de conquistar o título do Mundial pela segunda vez. Cabe ressaltar que ele foi campeão como jogador em 1983, quando marcou os dois gols do Grêmio na final contra o Hamburgo. Dessa maneira, já inscreveu seu nome na história da competição.
Como técnico, chegou à final em 2017, mas acabou derrotado pelo Real Madrid de Cristiano Ronaldo. Agora, com o Fluminense, busca novamente o topo. Com isso, a partida contra o Al-Hilal representa mais do que um jogo é mais um capítulo da trajetória de um dos nomes mais emblemáticos do futebol brasileiro. Portanto, a expectativa é grande para saber até onde Renato poderá levar o Tricolor no Mundial.
