A manhã desta quarta-feira (3) começou com uma notícia devastadora para o mundo do futebol: a morte do atacante português Diogo Jota, de apenas 28 anos. O jogador do Liverpool e da seleção de Portugal foi vítima de um acidente de carro fatal em Zamora, na Espanha, junto com seu irmão André Silva, que atuava pelo Penafiel, de Portugal. Sendo assim, a tragédia abalou torcedores, clubes e personalidades esportivas.
Entre os nomes que se pronunciaram sobre o ocorrido está o jornalista Milton Neves, que usou sua coluna no UOL para expressar o impacto da perda.
“O futebol não está apenas de luto. Está dilacerado!”, afirmou o comunicador, profundamente consternado. Segundo ele, Jota vivia o auge da carreira e da vida pessoal, tendo se casado há apenas duas semanas e deixando três filhos.
Comparação com Dener e outras perdas precoces
Além disso, Milton Neves aproveitou o espaço para relembrar tragédias semelhantes que marcaram o futebol brasileiro, como as mortes de Dener, Enéas, Lidu e Eduardo. Em especial, destacou o caso de Dener, ex-Portuguesa, que faleceu em 1994 e, na visão do jornalista, tinha potencial para ser maior que Neymar.
“Ficou sempre a indagação daquilo que o ex-jogador da Lusa poderia ter feito no futebol”, escreveu anteriormente.
Cabe ressaltar que o tom de Milton reflete o sentimento de muitos: de incredulidade e saudade diante de vidas e carreiras interrompidas de forma brutal. Por isso, a comparação surge como uma forma de ilustrar o tamanho da perda para o esporte.
Homenagens e comoção global
Com isso, diversos clubes e entidades prestaram homenagens a Diogo Jota. O Liverpool pediu respeito à privacidade da família e ofereceu apoio total aos envolvidos. Já a Federação Portuguesa de Futebol solicitou um minuto de silêncio no duelo entre Espanha e Portugal pela Eurocopa Feminina.
Cristiano Ronaldo também se manifestou: “Não faz sentido. Ainda agora estávamos juntos na Seleção”, escreveu o craque, encerrando com um emocionado “Descansem em paz, Diogo e André”.