Em tempos de constantes transferências e incertezas no mercado da bola, uma postura como a de Thomas Rincón chama a atenção. O volante venezuelano de 37 anos, mesmo com sondagens da Major League Soccer (MLS), decidiu seguir no Santos até o fim de seu contrato, válido até agosto de 2026. Por isso, o torcedor santista pode ficar tranquilo: Rincón não vai a lugar nenhum.
Segundo informações do jornalista Jorge Nicola, o Los Angeles Galaxy foi um dos clubes que mais insistiu na contratação, mas o jogador sequer cogitou abrir conversas. A decisão foi direta e categórica, mostrando respeito pelo projeto esportivo do Peixe.
Referência silenciosa no vestiário
Vale destacar que, mesmo alternando entre a titularidade e o banco de reservas, Rincón é peça fundamental nos bastidores do Santos. Isso porque sua postura profissional, comprometimento nos treinos e liderança junto aos jovens são amplamente elogiados pela comissão técnica de Cléber Xavier.
Com isso, ele se mantém como uma figura essencial para o processo de reconstrução do clube após o rebaixamento.
Cabe ressaltar que o jogador expressou gratidão ao clube pela forma como foi acolhido desde sua chegada, em 2023, após passagem pelo futebol europeu. Desde então, disputou mais de 60 partidas e participou ativamente da campanha de acesso à Série A.
Escolha por seguir no Brasil é estratégica
Dessa maneira, Rincón opta por seguir em um ambiente onde se sente valorizado e parte de um projeto de longo prazo. Sendo assim, a proposta da MLS não foi suficiente para fazê-lo abandonar o planejamento traçado com o Santos.
A permanência de um jogador com tamanha bagagem é uma vitória para o clube da Vila Belmiro, porque além da técnica, Rincón oferece experiência e equilíbrio emocional ao grupo, algo que não se compra em janela de transferências.
Portanto, em um momento em que o clube ainda busca estabilidade, manter figuras como Rincón é um passo firme na direção certa. Desse jeito, o Santos ganha mais do que um jogador, mantém viva uma liderança silenciosa e indispensável.