Na véspera da semifinal do Mundial de Clubes, marcada para terça-feira (08 de julho), às 16h (horário de Brasília), o técnico do Chelsea, Enzo Maresca, concedeu entrevista coletiva e abordou diferentes aspectos do confronto diante do Fluminense. Embora reconheça a força de sua equipe, o treinador italiano evitou atribuir qualquer favoritismo aos Blues e valorizou a qualidade do adversário brasileiro.
Durante a conversa com jornalistas, Maresca destacou o desgaste físico como fator determinante na preparação para a semifinal. Segundo ele, “chegamos aqui com duas situações diferentes”. O treinador apontou que seu elenco realizou 62 partidas desde julho do ano anterior, enquanto o Fluminense acumulou 75 jogos no mesmo período. Após ser informado desse número, ficou visivelmente surpreso e permaneceu em silêncio por alguns segundos.
Apesar do desequilíbrio na carga de jogos, Maresca elogiou o desempenho das equipes brasileiras no torneio. “A primeira [característica] é a qualidade do jogador brasileiro. A segunda é a energia que vocês têm nesses momentos”, afirmou. Ele ainda completou: “Sempre tive respeito pelo Brasil, é um dos melhores países, se não o melhor do mundo quando falamos de futebol”.
Aliás, o técnico italiano dedicou palavras de reconhecimento ao comandante do Fluminense, Renato Gaúcho. “O Renato é um técnico muito experiente, tem muitos anos no futebol. Assisti mais aos jogos dele quando estava no Grêmio, não tanto agora no Fluminense. Ele tem um estilo muito claro e, nessa etapa do campeonato, qualquer jogo será difícil”, afirmou Maresca.
Sobre a média de idade dos elencos, o treinador também comentou a diferença entre os dois times. Enquanto o Chelsea disputa o torneio com um dos plantéis mais jovens da Premier League, o Fluminense conta com atletas mais experientes, como o goleiro Fábio (44 anos) e o zagueiro Thiago Silva (40). “Amanhã será a mesma coisa. Somos talvez o time mais jovem, vamos enfrentar alguns jogadores de idade mais avançada e será um desafio para nós”, analisou.
Por fim, Enzo Maresca ressaltou que não vê um claro favorito para o duelo. “Toda partida é difícil nesta competição, que está quase chegando em seu final. Não há favoritos neste momento do torneio”, declarou, reforçando a expectativa de um confronto equilibrado em Nova Jersey.
