Quando se pensa em Real Madrid, a imagem de disciplina tática e excelência esportiva costuma vir à mente. No entanto, nem sempre o extracampo colabora. A Uefa confirmou, nesta terça-feira (8), a manutenção das punições aplicadas a Kylian Mbappé, Antonio Rüdiger e Dani Ceballos por conduta antidesportiva nas oitavas de final da Champions League. E isso, claro, preocupa os merengues.
Gesto polêmico, multa pesada e alerta disciplinar
A vitória do Real Madrid sobre o Atlético de Madrid nos pênaltis, que classificou o clube para a fase seguinte da Champions, foi marcada por tensão, festa e… polêmica. Durante a comemoração, Rüdiger fez o gesto da “degola” para a torcida adversária, Mbappé agarrou a virilha em direção à arquibancada, e Ceballos lançou provocações verbais e gestuais.
Por isso, o Comitê de Controle, Ética e Disciplina da Uefa agiu com firmeza. Mbappé foi multado em 30 mil euros, Rüdiger em 40 mil, e Ceballos em 20 mil. Além disso, os dois primeiros receberam suspensão condicional de um jogo, válida em caso de reincidência.
Sendo assim, o Real Madrid terá de lidar com a pressão sobre seus atletas em um momento decisivo da temporada. Isso porque os jogadores seguem liberados para atuar, mas estão oficialmente advertidos. Com isso, qualquer novo deslize poderá afastá-los de partidas cruciais.
Recurso negado e postura mais rígida da Uefa
O clube espanhol tentou reverter a punição por meio de recurso, mas teve o pedido negado. A Uefa afirmou que os atos violaram o código disciplinar e vale destacar que a entidade está cada vez mais atenta a gestos provocativos, especialmente em jogos de grande visibilidade.
Cabe ressaltar que a decisão é também simbólica: mostra que nem mesmo os maiores nomes do futebol europeu estão imunes à punição. Dessa maneira, a Uefa busca coibir comportamentos que inflamam torcidas e desrespeitam adversários.
Portanto, o recado foi dado: em tempos de vigilância reforçada, a linha entre comemoração e provocação está mais tênue do que nunca.