A polêmica atravessou fronteiras e chegou com força à imprensa europeia. A decisão do árbitro francês François Letexier de anular um pênalti a favor do Fluminense na partida contra o Chelsea, no Mundial de Clubes, virou tema de crítica por parte do respeitado jornal espanhol Marca.
O lance, envolvendo um toque de mão de Chalobah dentro da área, gerou revolta e não apenas entre os brasileiros.
Marca aponta “erro grave” de Letexier
O jornalista Juan Castro, do Marca, não poupou palavras ao analisar a atuação do árbitro no lance decisivo:
“Foi um erro grave do árbitro francês Letexier, que não puniu o óbvio toque de mão de Chalobah. Não importa, ele estava ocupando espaço, e era isso que deveria ter prevalecido. Ele não deixou a bola passar, que ia em direção ao centro da área, e isso foi ignorado. Para mim, foi uma péssima decisão do francês. Um ótimo árbitro, aliás. Ele será crucificado no Brasil”.
Cabe ressaltar que Letexier é considerado um dos principais nomes da nova geração de árbitros europeus. No entanto, decisões como essa mostram o quanto o VAR e a interpretação dos lances ainda são fontes de discussão, especialmente em jogos com tanta visibilidade.
Repercussão levanta debate sobre critérios da arbitragem
Sendo assim, a crítica vinda da mídia espanhola reforça um sentimento já compartilhado por muitos torcedores e analistas brasileiros. O que se questiona, neste caso, não é apenas a decisão isolada, mas os critérios adotados pelos árbitros em lances capitais.
Isso porque, em situações semelhantes, decisões diferentes seguem acontecendo em jogos de alto nível.
Além disso, a postura da arbitragem europeia diante de clubes sul-americanos volta a ser pauta. Por isso, não são poucos os que enxergam um tratamento desigual em momentos decisivos.
Impacto emocional e esportivo para o Fluminense
Desse jeito, o Fluminense, que já lidava com o desafio técnico de enfrentar o poderoso Chelsea, viu-se também prejudicado por uma arbitragem contestada. Vale destacar que, em jogos dessa magnitude, cada detalhe conta. E, quando a justiça esportiva falha, o prejuízo pode ser irreversível, tanto dentro quanto fora de campo.
Com isso, cresce a expectativa por mais transparência e coerência nas decisões futuras.