O futuro de Lucas Paquetá continua envolto em incertezas, mas uma nova declaração vinda da Inglaterra trouxe alívio para o meia revelado pelo Flamengo. De acordo com Keith Wyness, ex-diretor do Everton e atual consultor de clubes europeus, o camisa 10 do West Ham deve ser inocentado das acusações de manipulação de apostas esportivas e isso já estaria decidido internamente.
“É muito surpreendente e misterioso, por que houve um atraso repentino após todas as audiências que foram realizadas. Minhas fontes me disseram que estava tudo decidido e que ele seria considerado inocente. Por que esse atraso, a menos que alguma nova evidência tenha surgido no último minuto?”, declarou Wyness no podcast Inside Track da Football Insider.
Além disso, o especialista apontou que o prolongamento do caso tem prejudicado seriamente o planejamento do West Ham e até a carreira de Paquetá. “Há rumores de que o Manchester City estava interessado em Paquetá por £80 milhões. Há rumores de que os clubes sauditas também estão fazendo ofertas importantes por ele, mas ele não pode ser vendido no momento”, afirmou.
Acusação grave e desgaste emocional
Paquetá foi acusado de forçar cartões amarelos entre novembro de 2022 e agosto de 2023 para beneficiar amigos em apostas esportivas. O jogador nega veementemente qualquer envolvimento, mas, enquanto a decisão não sai, vive um momento difícil emocionalmente. Isso porque, segundo relatos, ele chegou a chorar em campo após ser advertido e perdeu espaço na Seleção Brasileira.
Vale destacar que o julgamento terminou ainda na última semana de maio, mas até agora a Federação Inglesa (FA) não divulgou o veredito. Sendo assim, a expectativa aumenta e com ela, também a pressão sobre todas as partes envolvidas.
Flamengo sonha com o retorno do ídolo
Dessa maneira, o Flamengo observa com atenção os desdobramentos. O desejo de Paquetá em “voltar para casa” reacende a esperança da torcida rubro-negra. Por isso, uma eventual inocência pode abrir portas para o retorno do meia ao clube onde foi revelado e construiu sua base. Com isso, o caso ganha contornos não apenas jurídicos, mas também emocionais e esportivos.