Após ser internado às pressas no sábado (5 de julho), Edu Guedes confirmou nesta semana que passou por uma cirurgia de retirada de um tumor no pâncreas. O procedimento foi realizado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, após o apresentador ter sido diagnosticado com câncer durante atendimento emergencial por uma crise renal.
Inicialmente, Edu procurou atendimento médico por causa de dores intensas nas costas, que tratava com analgésicos desde abril. O quadro evoluiu até que ele sentiu-se mal durante um almoço com um amigo e desmaiou no banheiro do restaurante, sendo levado em seguida ao hospital. Exames detalhados revelaram um nódulo na cauda do pâncreas, o que levou os médicos a optarem por uma cirurgia oncológica imediata.
O apresentador afirmou que passou por quatro cirurgias ao longo do processo, sendo uma delas para a retirada de uma pedra no rim. Durante o tratamento, os especialistas decidiram investigar mais a fundo o pâncreas, onde localizaram um tumor de dois centímetros. Edu explicou que o fato de a lesão estar na cauda do órgão facilitou o procedimento, pois uma localização diferente poderia complicar o quadro clínico.
Com isso, ele passou por uma intervenção cirúrgica que durou cerca de seis horas. Nela, foram retirados não apenas a parte do pâncreas afetada, mas também o baço e nódulos próximos. Desde então, o chef está em recuperação e realizando fisioterapia, inclusive para melhorar a respiração, como relatou em vídeo publicado em seu canal oficial.
“O médico disse para mim: ‘Edu, não sei como você está tão bem, tão rápido’. E acho que foram as mensagens que eu e a Ana recebemos”, relatou o apresentador, em agradecimento ao apoio que vem recebendo da noiva Ana Hickmann, da filha e de amigos próximos.
Ainda internado, Edu revelou que deve retirar o dreno do pâncreas nesta quinta-feira (10 de julho) e fazer novos exames de imagem antes de receber alta hospitalar prevista para a sexta-feira (11 de julho). Ele destacou a importância da detecção precoce do câncer, o que impediu a metástase e aumentou suas chances de recuperação.
“A dor era absurda, parecia um ataque cardíaco. Fui levado pro pronto-socorro, e foi aí que tudo começou a mudar”, comentou, ao lembrar o momento em que tudo começou.
Por fim, em tom descontraído, Edu comparou sua trajetória a dos felinos: “Agora, vou tomar mais cuidado!… quando eu tava na ambulância, rezei para ficar bem”, disse, mencionando que já enfrentou outros episódios graves, como acidentes automobilísticos, e que brinca com o fato de ter sete vidas.