O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, está no centro de uma polêmica que ganhou repercussão nacional. Indiciado por sete crimes, entre eles tráfico de drogas, associação para o tráfico e desacato, ele se entregou à polícia após mandado de prisão preventiva ser expedido.
Além disso, a Polícia Civil do Rio de Janeiro classificou Oruam como preso de “alta periculosidade”, terceiro nível mais grave em uma escala de quatro. Essa classificação, no entanto, gerou reação da assessoria do artista, que repudiou as acusações e defendeu sua integridade.
A complexidade da classificação e as acusações
Vale destacar que a classificação de “alta periculosidade” leva em consideração fatores como gravidade dos crimes, uso de violência e vínculos com organizações criminosas. No caso de Oruam, a polícia alega que ele teria atrapalhado uma operação policial no bairro Joá, na zona sul do Rio, quando agentes tentavam apreender um menor acusado de roubo e envolvimento com o tráfico.
Sendo assim, a audiência de custódia manteve a prisão, com a juíza Rachel Assad da Cunha reforçando que não houve irregularidades no cumprimento do mandado. Com isso, Oruam segue detido enquanto o caso avança.
Assessoria contesta e defende imagem do rapper
Por outro lado, a assessoria de Oruam emitiu uma nota oficial repudiando as “notícias e especulações infundadas” que envolvem o cantor. Segundo o comunicado, “recentemente, informações que associam o artista a crimes ou classificações de periculosidade são totalmente infundadas e não condizem com a realidade.”
Além disso, a equipe enfatiza que Oruam se entregou voluntariamente, demonstrando sua transparência e postura de cidadão responsável. Cabe ressaltar que o rapper é conhecido por sua origem periférica e pela luta contra o racismo estrutural, simbolizada pela frase que ele sempre destaca: “a lei tem cor”.
Portanto, a defesa reforça o compromisso do artista com a verdade e lamenta a disseminação de notícias falsas, ressaltando sua relevância no cenário do rap nacional.
O que vem pela frente?
Com isso, o caso ainda está longe de um desfecho. A repercussão midiática e as investigações seguem atentas, e o público aguarda os próximos passos das autoridades e da defesa de Oruam.
Desse jeito, o debate sobre justiça, segurança pública e direitos civis volta a ganhar espaço no cenário brasileiro.
