O torcedor santista precisa abrir os olhos. Se 2023 foi traumático com o inédito rebaixamento do Santos à Série B, a atual campanha em 2025 consegue ser ainda pior, ao menos em números. Com 16 partidas disputadas, o Peixe soma apenas 15 pontos e figura na temida zona da degola. E se os fantasmas do passado ainda assombram, o presente exige atenção redobrada.
Dados revelam cenário mais crítico do que o de 2023
Na mesma altura do campeonato há dois anos, o Santos havia conquistado 17 pontos e estava fora do Z-4. Ainda assim, acabou não resistindo à pressão e foi rebaixado. Portanto, o atual desempenho liga um alerta imediato, isso porque a pontuação é inferior, mesmo com um calendário e elenco semelhantes.
Além disso, o setor ofensivo deixa a desejar. Em 2025, foram apenas 15 gols marcados, três a menos do que em 2023. Cabe ressaltar que o ataque, que já não era eficaz, regrediu ainda mais nesta temporada. Por outro lado, a defesa mostra leve evolução, com 21 gols sofridos contra 25 no mesmo período da campanha passada.
Crise se agrava e pressão aumenta sobre Cleber Xavier
Com três jogos consecutivos sem vitória, o time comandado por Cleber Xavier enfrenta sua segunda pior sequência na atual edição do Brasileirão. Por isso, o ambiente interno também é de cobrança e reflexão. “É ter o pé no chão e trabalhar para sair dessa situação”, afirmou Gabriel Bontempo, em tom realista.
Sendo assim, o duelo da próxima segunda-feira contra o Juventude, vice-lanterna, no Morumbis, ganha contornos dramáticos. Trata-se de um confronto direto pela sobrevivência, onde qualquer deslize pode custar caro.
Situação de Zé Ivaldo expõe dilemas do elenco
Outro ponto de tensão envolve o zagueiro Zé Ivaldo, que perdeu espaço justamente quando se aproximava de atingir a meta de partidas que obrigaria o clube a comprá-lo. Dessa maneira, sua permanência é incerta e ofertas de fora já surgiram.
Vale destacar que o Santos precisa reagir imediatamente. Com isso, a combinação de números alarmantes, desempenho irregular e pressão crescente torna o momento do clube ainda mais delicado. Desse jeito, a permanência na elite do futebol brasileiro corre sérios riscos.
