O clima esquentou na última segunda-feira no programa “Galvão e Amigos”, da TV Bandeirantes. O ex-meia e comentarista Craque Neto soltou o verbo contra o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, que protagonizou uma cena polêmica ao chutar um microfone na saída do jogo contra o Grêmio, em casa.
“Se o meu filho faz isso eu faço ele pagar. Eu nunca fui exemplo como jogador, mas melhorei como pessoa. Se meu filho faz ele paga e pede desculpa. O Abel fez isso com a Aline da Band News. Esse cara é um nojento, mascarado, mas é um baita treinador”, disparou Neto, sem rodeios.
Além das críticas à atitude, o comentarista também questionou a postura de Abel fora de campo, lembrando outros episódios polêmicos: “Ele trata mal a imprensa e é um cara intragável… Quase brigou com o Calleri, tirou um celular de um repórter em BH… e o pior: é europeu, dá de gostoso aqui, ficou rico aqui e não respeita ninguém aqui”.
Galvão Bueno reforça reprovação, mas minimiza salário
Após as fortes declarações de Neto, Galvão Bueno tomou a palavra para concordar que o ato de Abel foi “uma grande falta de educação”. Contudo, sobre o salário milionário do treinador, o narrador adotou uma visão mais ponderada: “Se ele ganha esses milhões que você falou, é um problema dele e do Palmeiras. Eu quero que todo mundo ganhe bem. Quanto mais, melhor”.
Por isso, Galvão fez questão de ressaltar que a falta de respeito não pode ser justificada: “Abel, isso é muito feio. Tenha as suas raivas, mas isso não pode”.
Neto mantém otimismo e projeta título para o Palmeiras
Mesmo sendo duramente crítico à postura do técnico, Neto não deixou de reconhecer o potencial do Verdão na temporada. Para ele, apesar do Flamengo ser o time mais forte tecnicamente, “o Palmeiras dificilmente não ganha o título”. Sendo assim, o ex-meia apontou o clube paulista como favorito na disputa do Brasileirão 2025.
Vale destacar que a postura firme de Neto ganhou repercussão, porque expõe o lado humano e profissional dos protagonistas do futebol, mostrando que talento e comportamento caminham juntos ou deveriam caminhar. Com isso, a discussão sobre respeito e ética dentro e fora dos gramados volta à tona com força.
