Palmeiras e Corinthians voltam a se enfrentar nesta quarta-feira (06 de agosto), às 21h30 (horário de Brasília), no Allianz Parque, pela partida de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. O duelo será decisivo para definir quem avançará às quartas da competição.
O Timão chega em vantagem após ter vencido o confronto de ida por 1 a 0, na Neo Química Arena. Com isso, o time comandado por Dorival Júnior joga pelo empate para garantir a classificação. Já o Verdão, treinado por Abel Ferreira, precisa vencer por dois gols de diferença para se classificar no tempo normal. Caso vença por um gol, a decisão será nos pênaltis.

A arbitragem da partida ficará a cargo de Anderson Daronco, nome que gerou debate no programa “Galvão e Amigos”, da Band, exibido na segunda-feira (04 de agosto). Durante a atração, Galvão Bueno consultou os participantes sobre a escolha do árbitro gaúcho para comandar o clássico decisivo.
Zinho, ex-jogador e comentarista, se mostrou favorável à escalação de Daronco. Por outro lado, Walter Casagrande fez uma observação crítica a respeito da atuação do árbitro, especialmente em relação ao uso do recurso eletrônico.
“Para mim, o Daronco é um daqueles que mais se apoiam no VAR, na minha opinião”, declarou Casagrande, que ainda completou: “É um daqueles que deixou de apitar mais depois que o VAR apareceu”.
Apesar da ressalva, o ex-jogador deixou claro que sua opinião não se tratava de uma avaliação técnica sobre a qualidade do árbitro. “Não é uma crítica ao Daronco, se é bom ou se é ruim. Vejo vários jogos como todo mundo e, a minha visão do Daronco é, depois que o VAR pegou toda essa projeção, toda essa importância, ele é um daqueles que menos assume o apito”.
O comentarista Vanderlei Luxemburgo compartilhou da mesma visão, acrescentando que “ele não toma a decisão como juiz, ele deixa o VAR tomar a decisão por ele”.
Questionado por Galvão sobre um árbitro que tenha perfil mais independente do VAR, Casagrande citou Raphael Claus como exemplo. “Eu acho que o Claus se apoia menos do que o Daronco”, afirmou. Luxemburgo, novamente, concordou com a análise.
Por fim, o técnico e comentarista ainda reforçou a postura de Claus em campo. “O Claus é o único juiz brasileiro que apita o jogo da maneira como ele quer. O jogo dele é aquele jogo ali. Ele não apita a regra. Pode ser falta, mas se ele entender que não é falta, ele manda seguir”.