O Flamengo segue mostrando que o investimento em sua base não se limita apenas à formação de talentos para o campo. Além das recentes vendas de Wesley e Gerson, outro nome conhecido do Rubro-Negro garantiu receita extra ao clube. Trata-se de Willyan Rocha, zagueiro que atuou nas categorias de base do Fla em 2015 e agora deixou o CSKA, da Rússia, rumo ao Al-Jazira, dos Emirados Árabes.
A negociação movimentou cerca de 5 milhões de euros, equivalentes a R$ 31,6 milhões. Dessa maneira, o Flamengo receberá aproximadamente 0,5% desse valor por meio do mecanismo de solidariedade da FIFA. Isso porque o clube foi responsável pela formação do atleta, sendo assim, a quantia que entrará nos cofres do Mengão gira em torno de R$ 170 mil.
Além disso, outros clubes brasileiros como Grêmio e Votuporanguense também foram beneficiados, porque Willyan passou por suas categorias de base. Vale destacar que esse mecanismo garante pequenas fatias do pagamento para todos os clubes formadores.
Potencial de novos ganhos com Willyan Rocha
Aos 30 anos, Willyan assinou contrato com o Al-Jazira até 2027. Portanto, se houver nova transferência antes do término do vínculo, o Flamengo poderá lucrar novamente com o jogador.
Com isso, fica claro que a estratégia de valorizar atletas formados internamente continua rendendo frutos financeiros ao clube, mesmo anos após a saída dos jogadores.
Situação atual da zaga do Flamengo
Com Willyan Rocha fora do elenco, o Flamengo conta atualmente com seis zagueiros como opções principais. Os mais experientes são Léo Ortiz, Léo Pereira e Danilo, enquanto Cleiton, João Victor e Iago Teodoro representam a base jovem.
Cabe ressaltar que o técnico Filipe Luís tem alternativas para reforçar a defesa em jogos decisivos, como o confronto desta quarta-feira contra o Internacional, pela Libertadores.
Desse jeito, o Flamengo comprova que seu trabalho de base vai além da preparação técnica. Além disso, a gestão estratégica de atletas permite que o clube participe de negociações internacionais, garantindo retorno financeiro e sustentabilidade. Isso porque o investimento no futuro se transforma em receita no presente, reforçando a força econômica e esportiva do Mengão.