O Manchester City vive um dilema antes mesmo de engrenar na temporada: o elenco está superlotado e Pep Guardiola já sinaliza que ajustes serão necessários. Com 32 jogadores à disposição, o treinador vê risco de desgaste físico e psicológico, porque um grupo tão grande pode gerar desequilíbrios dentro do clube. Além disso, a chegada de novos reforços e o retorno de atletas de lesão aumentaram ainda mais a quantidade de opções no plantel.
Guardiola está preocupado com elenco inchado
Pep Guardiola afirmou: “Temos muita gente. Gosto de ter um elenco com profundidade para competir em todas as competições, mas não quero deixar jogadores em casa. Não é saudável.” Desse jeito, o técnico evidencia que, apesar de valorizar a profundidade do grupo, é preciso manter equilíbrio e evitar mal-estar entre os atletas. Vale destacar que essa declaração não se trata de crítica direta a nenhum jogador, mas sim de um alerta para o clube.
Além disso, Guardiola ressaltou que a diretoria já está ciente da situação: “O clube sabe disso desde a temporada passada, mas a situação é o que é”. Com isso, fica claro que a reformulação será planejada, mas inevitável.
Superlotação do elenco: fatores que contribuíram
O aumento do plantel ocorre porque vários jogadores retornaram de lesões graves, como Rodri, peça fundamental no meio de campo. Paralelamente, o Manchester City trouxe seis novos reforços: Reijnders, Aït-Nouri, Cherki, Trafford, Sverre Nypan e Marcus Bettinelli. Sendo assim, o grupo atingiu um número que exige saídas estratégicas para manter o equilíbrio dentro e fora de campo.
Reformulação silenciosa, mas eficiente
O City adotou uma abordagem discreta no mercado. Cherki, jovem francês contratado por valores abaixo do esperado, é exemplo dessa estratégia. Além disso, a diretoria monitora oportunidades, como a possível chegada de Donnarumma, que não seguirá no PSG. Dessa maneira, o clube busca fortalecer posições-chave sem causar turbulência no vestiário.
Portanto, com um elenco numeroso e a necessidade de ajustes, o Manchester City planeja movimentos estratégicos para manter a competitividade. Cabe ressaltar que a gestão de Guardiola prioriza equilíbrio e desempenho, sendo assim, saídas de atletas se tornam inevitáveis. Isso porque um plantel inflado pode prejudicar tanto o rendimento quanto o clima interno da equipe.