O Botafogo volta a campo nesta quinta-feira (21 de agosto), às 19 horas (horário de Brasília), para enfrentar a LDU em Quito, no jogo de volta das oitavas de final da Libertadores. A equipe carioca tenta confirmar a vaga nas quartas após vencer o primeiro confronto por 1 a 0 no Estádio Nilton Santos.
Embora tenha saído com a vitória no duelo de ida, o lateral-esquerdo Marçal admitiu que o desempenho da equipe ficou aquém do esperado. Segundo ele, o rendimento técnico do time foi abaixo do habitual, mesmo com o resultado positivo.
“Em termos técnicos, na verdade, é impossível fazermos uma partida pior do que a de ida. Foi um jogo ruim. Obviamente conseguimos um gol importante e saímos com a vantagem. Mas precisamos recuperar o nosso nível e estarmos mentalmente preparados para enfrentarmos a LDU de novo porque vai ser muito difícil”.
De acordo com o próprio jogador, o elenco passou cerca de um mês se preparando especialmente para o desafio em solo equatoriano, considerando as dificuldades impostas pela altitude. Ele revelou que o departamento médico do clube forneceu vitaminas aos atletas como parte do protocolo adotado para minimizar os efeitos físicos do ambiente de Quito.
“Estamos há mais ou menos um mês nos preparando para este tipo de jogo. O Dr. (Gustavo) Dutra (médico do clube) nos forneceu algumas vitaminas para nos ajudar a encarar a altitude. É um fator importante. Estamos, contudo, focados mais na parte técnica e tática do adversário para superá-lo”.
Além do aspecto físico, o sistema defensivo do Botafogo também deverá passar por ajustes. Marçal, que vinha atuando improvisado como zagueiro pelo lado direito, elogiou o retorno de companheiros que devem assumir a titularidade na partida decisiva.
“Feliz de estar ali. Eles (zagueiros) estão vendo que terão problemas quando voltarem (risos). Mas adoro eles. São jogadores maravilhosos. Bastos, por exemplo, voltou nesta semana para estar conosco. Ele é muito importante para o plantel”.
Portanto, o clima no Botafogo é de expectativa elevada e consciência dos desafios que aguardam a equipe em Quito. A vantagem mínima no placar pode ser um trunfo, mas não reduz a complexidade do confronto.