Revelado pelas categorias de base do Grêmio, Arthur está de volta ao clube após sete anos. A Juventus, detentora dos direitos econômicos do volante, aceitou liberá-lo para o retorno a Porto Alegre, embora tenha proposto um novo formato para a negociação, ajustando os moldes inicialmente discutidos entre as partes.
Anteriormente, o planejamento gremista previa a rescisão contratual do jogador com o clube italiano, o que permitiria um retorno em definitivo ao futebol brasileiro. Contudo, a Juventus optou por manter vínculo com o atleta e formalizar a transferência por meio de um empréstimo.
A operação entre Grêmio e Juventus inclui empréstimo até junho de 2026, com o clube italiano arcando com a maior parte dos vencimentos do meio-campista. Arthur ainda possuía contrato vigente com os italianos até o meio de 2026, o que exigiu ajustes financeiros para viabilizar sua liberação. O jogador rescindiu temporariamente com a Juventus para assinar com o Grêmio e, posteriormente, será novamente vinculado ao clube de Turim ao fim do período acordado.
Aliás, a oficialização do retorno ocorreu nesta quinta-feira (21 de agosto), após o acerto final entre as partes. O nome de Arthur já foi incluído no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, o que o deixa apto para estrear pela equipe comandada por Mano Menezes.
Durante sua primeira passagem pelo Tricolor, entre 2015 e 2018, Arthur se destacou como peça fundamental na conquista da Libertadores de 2017. O desempenho no clube gaúcho o levou à seleção brasileira e despertou o interesse do Barcelona, que o contratou ainda em 2018. Depois, o meio-campista também defendeu Juventus, Liverpool e Fiorentina.
A volta ao Grêmio acontece em meio ao momento de reformulação do elenco, que busca reforços pontuais para o restante da temporada. A chegada de Arthur é vista internamente como estratégica, considerando a familiaridade do atleta com o clube e seu histórico positivo com a camisa tricolor.
Assim sendo, o Grêmio garante mais uma opção de qualidade para o meio-campo, enquanto a Juventus mantém o controle do contrato do jogador sem romper o vínculo. O modelo alternativo se mostrou viável para ambas as partes, respeitando as limitações financeiras e os interesses esportivos envolvidos.
