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PC Oliveira analisa lances polêmicos de Palmeiras x Cruzeiro: “Mesmo sem querer…”

A arbitragem voltou a ser protagonista em mais uma rodada do Campeonato Brasileiro. No empate por 0 a 0 entre Palmeiras e Cruzeiro, no domingo (26), no Allianz Parque, ambos os lados demonstraram insatisfação com decisões do árbitro Rafael Rodrigo Klein.

As reclamações envolvem a expulsão de Fabrício Bruno, a anulação do gol de Sosa e a não aplicação de cartão vermelho para Gustavo Gómez.

Durante o programa Fechamento sportv, o comentarista de arbitragem PC Oliveira analisou os lances mais contestados da partida. Para ele, duas decisões do árbitro foram corretas, conforme previsto nas regras da FIFA.

A primeira delas foi o gol anulado do Palmeiras. No lance, Flaco López cabeceou para o gol, Cássio defendeu parcialmente, e Sosa marcou no rebote. A jogada, porém, foi invalidada por falta no goleiro.

Cássio é atingido por garrafa no Allianz Parque (Foto: Reprodução)

Segundo PC Oliveira, a arbitragem acertou ao interpretar que o goleiro já detinha a posse de bola no momento em que foi tocado.

“De acordo com a regra, quando o goleiro está com a mão sobre a bola é considerado posse de bola. Ele não precisa estar com a bola encaixada. Se estiver com a mão na bola e a bola sobre o solo, inclusive sobre qualquer superfície, isso já é considerado posse de bola.”

O segundo lance analisado foi a expulsão de Fabrício Bruno. O zagueiro recebeu o segundo cartão amarelo após cometer falta em Allan, no meio de campo. O comentarista concordou com a advertência e destacou que a decisão foi técnica, e não baseada na força do contato.

“Esse amarelo não é pela força da falta, é pela tática. Eu achei falta. Mesmo sem querer, tem um contato ali e ele acaba derrubando o Allan.”

Crítica à não expulsão de Gustavo Gómez

Apesar de apoiar duas das decisões principais do árbitro, PC Oliveira discordou em relação a um lance envolvendo o zagueiro palmeirense Gustavo Gómez.

Para o comentarista, o defensor deveria ter sido expulso após um carrinho em Wanderson, que, segundo ele, envolveu uso de força excessiva.

Veja o lance