Hulk ficou a um gol de atingir 500 na carreira ao marcar na vitória do Atlético por 3 a 1 sobre o Independiente del Valle, pela Sul-Americana. Nesta quarta-feira (30 de outubro), a Itatiaia informou que o clube planeja uma homenagem quando o feito for alcançado.
O Galo organiza um “mosaico 3D” para ser hasteado na Arena MRV no jogo seguinte ao gol 500. O tour do estádio terá programação especial por uma semana, com tributos ao jogador. A visita guiada exibirá troféus conquistados por Hulk pelo Atlético, camisas e itens como chuteiras e braçadeiras de capitão. Ainda não há informação oficialmente confirmada.
Pelo clube desde 2021, Hulk soma 131 gols e é o 10º maior artilheiro do Atlético, com oito títulos no período. Aos 39 anos, ele tem contrato até o fim de 2026. O executivo de futebol Paulo Bracks classificou como falsa a informação de rescisão nesta temporada e explicou o plano de conversar ao fim do ano.
“Planejamos, sim, sentar no final de temporada, avaliar com a comissão técnica, com o Hulk, o caminho para 2026. Mas ainda está longe. Estamos em uma véspera de uma final, com ele fazendo o gol da classificação. Temos muita história para contar junto. Qualquer tipo de passo diferente que seja dado, será com todos na mesa”.
Bracks exaltou a importância de Hulk na história do clube e comentou a adaptação a minutos menores nesta fase.
“O Hulk, se não for o maior, é o segundo ou, no máximo, o terceiro da história do Atlético. Temos que ter orgulho e gratidão de estar no elenco. Não é um jogador qualquer, respeitamos a história. Até o meio do ano, não existia esse questionamento sobre o Hulk (sobre ser reserva, de jogar menos). É novo encarar essa nova realidade, que é dele não jogando todos os jogos, não estar atuando os 90 minutos, em relação ao primeiro semestre”, disse, à Itatiaia.
Com a chegada de Jorge Sampaoli, Hulk perdeu a titularidade. Contra o Independiente del Valle, ele entrou no segundo tempo e encerrou jejum de 15 jogos sem marcar. Após a partida, o atacante comentou uma conversa com o treinador.
“Teve uma conversa com o Sampaoli. Uma conversa que não quero compartilhar, porque vou acabar expondo coisas que não são necessárias. O momento é do grupo estar cada vez mais unido. Respeito demais essa instituição, respeito demais essa camisa. Existe a hierarquia, quem manda é o treinador”.
