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Seleção do ano é anunciada sem nenhum nome brasileiro; veja a lista

A seleção da temporada 2024/25 da FIFPro foi oficialmente divulgada nesta segunda-feira (03 de novembro), e o Brasil, pela segunda vez consecutiva, ficou sem representantes tanto na equipe masculina quanto na feminina. A ausência de atletas brasileiros chama atenção, especialmente diante da recorrente presença do país em premiações anteriores.

O prêmio, organizado pelo sindicato internacional dos jogadores, é singular por ser decidido exclusivamente por votos de atletas profissionais. Mais de 26 mil jogadores, de 68 países diferentes, participaram do processo. Para estarem aptos à escolha, os indicados precisavam ter atuado em pelo menos 30 partidas entre 15 de julho de 2024 e 3 de agosto de 2025, no caso do masculino, e 20 jogos entre 11 de agosto de 2024 e 3 de agosto de 2025 no feminino.

O Paris Saint-Germain foi o clube com maior número de atletas selecionados, impulsionado pelo título da Liga dos Campeões, conquistado com uma vitória expressiva por 5 a 0 sobre a Inter de Milão. Entre os nomes do PSG, destacaram-se Donnarumma, Hakimi, Nuno Mendes, Vitinha e Dembélé.

Além do domínio parisiense, outros clubes também tiveram representantes. Jude Bellingham (Real Madrid), Pedri e Lamine Yamal (Barcelona), Cole Palmer (Chelsea), Van Dijk (Liverpool) e Mbappé (Real Madrid) completaram a formação. O jovem Lamine Yamal quebrou um recorde ao ser o mais novo da história a integrar o time ideal, superando a marca anterior de Kylian Mbappé, registrada em 2018.

Seleção do Ano FIFPro completa (Foto: Reprodução)

Na equipe feminina, a Inglaterra foi a nação com mais representantes, graças ao título da Eurocopa. Nomes como Hannah Hampton, Lucy Bronze, Millie Bright, Leah Williamson, Chloe Kelly e Alessia Russo foram incluídas. A Espanha também teve forte presença, com Aitana Bonmatí, Alexia Putellas e Ona Batlle compondo o time ao lado da marroquina Ghizlane Chebbak e da zambiana Barbra Banda.

Mesmo tendo atletas como Marquinhos e Raphinha entre os indicados ao Bola de Ouro, nenhum brasileiro conseguiu espaço entre os 11 nomes finais em nenhuma das categorias. A ausência repetida evidencia uma fase de menor destaque do país no cenário das premiações individuais e coletivas do futebol internacional.

A seleção da FIFPro é frequentemente vista como reflexo do reconhecimento entre os pares no futebol, já que os próprios jogadores são os responsáveis pelas escolhas. Dessa forma, o resultado destaca não apenas o desempenho técnico, mas também o impacto entre os colegas de profissão.

Por fim, a divulgação reafirma a tendência recente de protagonismo europeu nas principais listas do futebol mundial, enquanto o Brasil, tradicionalmente influente, permanece fora dos holofotes neste tipo de premiação.