Novembro traz uma lembrança especial ao Botafogo. No domingo (30 de novembro), completará um ano do título da Libertadores de 2024. Um dos heróis, Luiz Henrique, segue ligado ao clube, mesmo defendendo o Zenit, da Rússia.
A conquista veio com vitória por 3 a 1 sobre o Atlético-MG, com um jogador a menos, no Monumental de Núñez. A torcida marcou presença maciça, com quase 40 mil alvinegros contra cerca de 26 mil atleticanos, e o primeiro mosaico fora do Brasil.
Em entrevista ao ‘O DIA’, o ex-camisa 7 relembrou o ambiente daquele elenco e a relação com os torcedores.
“Foi um orgulho fazer parte da família Botafogo. Era uma família mesmo, todos se preocupavam uns com os outros. Foi o momento mais feliz da minha carreira, quando pude desfrutar com todos os jogadores e a torcida, que merecia muito voltar a sorrir e a comemorar um título”.
No Nilton Santos, a conexão ganhou cor com um mural inaugurado neste mês. Localizado entre os setores Oeste e Sul, perto da rampa da Estação Olímpica, virou atração na quarta-feira (05 de novembro), no clássico com o Vasco. O torcedor José Ricardo resumiu a emoção.
“Emocionante. Um rapaz muito humilde e tive o prazer de vê-lo jogar na final da Libertadores. Foi fundamental jogando com menos um. Desejo toda sorte do mundo e espero vê-lo de novo no Botafogo”.
O projeto foi idealizado e executado por Nathalia Machado, moradora da região. As fotos chegaram a Luiz Henrique, que agradeceu e elogiou nas redes sociais. Rei da América em 2024, ele figura entre os 22 atacantes do Fifa The Best e soma três gols e três assistências em 27 jogos pelo Zenit. A artista explicou a escolha.
“Escolhi o Luiz Henrique por todo carinho que a torcida tem pelo jogador, por ter conquistado a Libertadores e o Brasileiro com todo time. Foi fundamental”.
