O São Paulo considera ter total segurança jurídica para manter Marcos Antônio no elenco, mesmo diante do interesse do Flamengo na atual janela de transferências. A diretoria tricolor se apoia no acordo selado com a Lazio, detentora dos direitos econômicos do volante, para afastar qualquer possibilidade de saída precoce.
O vínculo de empréstimo do jogador foi prorrogado até junho de 2026 e, como ele já alcançou as metas estipuladas em contrato, a compra definitiva se tornará obrigatória ao final do período.
Internamente, o clube trata o atleta como patrimônio certo, mesmo que o pagamento integral ainda não tenha sido realizado. A avaliação nos bastidores é de que o São Paulo já é o dono de Marcos Antônio.
Por isso, eventuais sondagens — como a feita pelo Flamengo — só serão levadas a sério caso envolvam cifras expressivas. Em crise financeira, a diretoria reconhece que todos os atletas são negociáveis, mas, nesse caso, espera uma oferta fora dos padrões para iniciar conversas.
A permanência de Marcos Antônio tem peso central no planejamento esportivo do Tricolor para 2026. Embora o clube tenha dificuldades para fazer grandes investimentos, manter jogadores que já se adaptaram ao time é uma estratégia considerada prioritária.
Ao mesmo tempo, a comissão técnica liderada por Hernán Crespo trabalha com reforços pontuais, como o volante Danielzinho, vindo do Mirassol, e o goleiro Carlos Coronel, que deve ser anunciado em breve.
A diretoria são-paulina adota uma postura cautelosa no mercado, priorizando atletas em fim de contrato, empréstimos e trocas. Essa abordagem está diretamente ligada ao momento financeiro do clube, que tenta equilibrar competitividade com responsabilidade orçamentária.
Nesse cenário, segurar Marcos Antônio sem novos gastos imediatos é visto como um movimento estratégico.
