O zagueiro Vitão, peça central do sistema defensivo do Internacional, voltou a ser alvo de clubes europeus nos últimos dias. A reabertura do interesse do Real Betis, da Espanha, é um dos principais movimentos recentes. O clube espanhol, que anteriormente havia acordado a compra do defensor, precisou interromper as negociações devido a questões com o fair play financeiro da La Liga. No entanto, com a situação regularizada, os andaluzes retomaram o contato em busca de um novo acerto.
Além do Betis, outras equipes tradicionais da Europa também demonstraram interesse. Entre elas, Sevilla e Porto realizaram sondagens formais sobre a situação contratual de Vitão. A movimentação internacional não se limita ao continente europeu: uma equipe do futebol asiático igualmente procurou informações sobre o defensor. O interesse coletivo sinaliza o prestígio crescente do jogador no mercado internacional.
Apesar das investidas, Vitão não demonstra pressa para deixar o Beira-Rio. Conforme apuração, o atleta mantém uma boa relação com o Internacional e não pretende forçar sua saída. Ainda assim, reconhece que atuar na Europa pode aumentar suas chances de ser lembrado em futuras convocações para a Seleção Brasileira, algo que pesa em sua avaliação sobre o futuro.
Do lado do clube, a postura é de cautela. O Internacional admite a necessidade de vender jogadores para equilibrar as contas, mas não pretende liberar Vitão por um valor abaixo do que considera justo. A proposta de 10 milhões de euros feita anteriormente pelo Betis, por exemplo, foi recusada por não refletir o valor estimado pelo clube.
Aliás, a direção do Inter considera Vitão uma peça fundamental para os compromissos decisivos na temporada. O defensor é visto como essencial para os confrontos contra Fluminense e Flamengo, válidos pela Copa do Brasil e pela Libertadores, respectivamente. Esses jogos ocorrerão após a pausa para o Mundial de Clubes.
Assim sendo, a permanência de Vitão dependerá diretamente da força das propostas que surgirem na próxima janela de transferências. O Internacional, ao mesmo tempo em que monitora o mercado, faz esforços para manter o atleta até o fim de 2025.