Após uma década longe da televisão, Silvia Pfeifer está de volta às telinhas na novela Dona de Mim, vivendo a personagem Rebeca. No entanto, não foi apenas a carreira que passou por transformações: em sua vida pessoal, a atriz também atravessou um momento de grandes mudanças.
Após 44 anos de união, Silvia se separou do empresário Nelson Chamma e falou abertamente sobre o impacto desse rompimento em sua trajetória emocional e afetiva.
A solidão após décadas de companhia
Silvia Pfeifer revelou, em entrevista ao portal Heloisa Tolipan, que o fim do casamento a colocou em uma posição completamente nova. “Tive um casamento muito longo. Comecei a namorar meu ex-marido aos 18 anos e me separei aos 62. Dois meses depois veio a pandemia, então fiquei num vácuo por quase um ano, sem me relacionar, sem vivenciar de fato o que era estar solteira. Não sabia o que era isso, porque sempre estive em uma relação”, compartilhou.
Vale destacar que a atriz sempre foi discreta sobre a vida pessoal, mas agora se mostra disposta a falar sobre temas que ainda enfrentam resistência, especialmente entre mulheres maduras.
Além disso, sua fala levanta reflexões importantes sobre a redescoberta de si mesma após o fim de uma longa relação.
Recomeços na maturidade
Aos 67 anos, Silvia afirma ter aprendido a valorizar a solitude. “Sempre é tempo de se descobrir, de viver uma nova relação. Aprendi muito a viver sozinha, lido bem com a minha solitude. A vida é mais interessante quando compartilhada, mas tem que valer a pena…”, diz. Por isso, ela se declara mais seletiva e consciente.
Sendo assim, sua maturidade emocional a leva a refletir sobre temas como vulnerabilidade, exposição e os desafios de amar novamente com outra bagagem.
“A expectativa da vida e das relações muda com a idade. O sexo é diferente, o dia a dia é diferente. A gente se torna mais seletivo, sabe melhor o que quer e o que não quer”, disse a atriz.
Portanto, Silvia Pfeifer dá voz a muitas mulheres que atravessam mudanças significativas na fase madura da vida. Com isso, sua volta à TV marca também um recomeço pessoal autêntico, sensível e inspirador.