O Corinthians entra no segundo semestre de 2025 com atenção redobrada sobre o futuro de quatro jogadores que, a partir desta terça-feira (1º), já podem assinar pré-contrato com outras equipes. Romero, Matheus Bidu, Gustavo Henrique e Angileri estão em reta final de vínculo com o clube e, caso não renovem, poderão sair gratuitamente no início do próximo ano.
Entre os quatro atletas, Gustavo Henrique e Angileri são considerados titulares no atual elenco. Romero e Bidu, embora participem de forma ativa da temporada, nem sempre iniciam os jogos. Ainda assim, todos possuem situações contratuais distintas e que exigem definições rápidas por parte da diretoria alvinegra.
No caso de Matheus Bidu, uma renovação chegou a ser encaminhada no início do ano. O lateral, inclusive, avançou nas conversas para permanecer no clube por mais três temporadas. “As tratativas estavam bem adiantadas, mas o acordo não foi selado antes da saída do ex-presidente Augusto Melo”, relatou uma fonte ligada ao jogador. Agora, com a nova gestão liderada por Osmar Stabile, o cenário permanece indefinido.
Já Gustavo Henrique também iniciou o diálogo para seguir no Parque São Jorge. Embora em fase preliminar, a conversa é considerada promissora. O executivo de futebol Fabinho Soldado se reuniu com representantes do zagueiro para alinhar detalhes sobre uma eventual extensão contratual. Assim, há expectativa de que um novo encontro ocorra em breve a fim de definir a permanência do defensor.
Por outro lado, Romero e Angileri ainda não tiveram discussões formais sobre novos contratos. O atacante paraguaio, que desejava uma renovação por dois anos, teve o vínculo estendido por mais uma temporada por meio de uma cláusula automática. “Ele aceitou a condição imposta pelo clube, mas espera uma reavaliação ao fim da temporada”, indicou um interlocutor próximo ao jogador. Ambos dependem do desempenho no segundo semestre para que o Corinthians avalie se vale abrir nova rodada de negociações.
Enquanto essas pendências seguem em aberto, a diretoria também concentra esforços em encontrar um atacante de velocidade. Conforme apurado, o clube enfrenta limitações financeiras e busca alternativas viáveis no mercado para reforçar o setor ofensivo. Essa conjuntura, aliás, ajuda a explicar a prudência adotada nas renovações.
