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Fãs detonam Luísa Sonza por negar apoio financeiro à avó

Cantora defende escolha de não custear o salão de beleza da avó e afirma que a decisão respeita o desejo de independência da matriarca de 73 anos.

A cantora Luísa Sonza se tornou alvo de críticas nas redes sociais após a inauguração de um salão de beleza por sua avó, Mari Gerloff, de 73 anos, na cidade de Tuparendi, interior do Rio Grande do Sul. Internautas apontaram que, diante da notoriedade e condição financeira da artista, seria esperado que ela custeasse toda a estrutura do novo negócio da matriarca.

A repercussão inesperada provocou uma reação direta de Luísa, que utilizou o TikTok para esclarecer a situação e defender sua escolha. “Minha avó trabalhou a vida inteira. Criou três filhas sozinha, cortando cabelo desde muito nova. Ela sempre foi uma mulher extremamente independente”, afirmou. A artista também destacou que, apesar de ter condições de arcar com os custos do salão, essa não era a vontade de Mari.

Luiz Sonza em seu Instagram (Foto: Reprodução)

Aliás, Luísa deixou claro que sua avó apenas solicitou que o espaço fosse divulgado, e não financiado. “Ela me pediu para divulgar, porque quer continuar trabalhando com as coisas dela. Ela sabe que, se eu pudesse, faria tudo, e ela tem essa segurança”, explicou. A cantora também mencionou que Mari já viajou com ela e chegou a morar por um tempo em sua casa, mas sempre prezou por manter sua autonomia.

Entretanto, a artista reconheceu o incômodo causado por alguns comentários e refletiu sobre a expectativa que recai sobre pessoas públicas. “Quando a gente tem uma condição financeira melhor, as pessoas automaticamente acham que a gente tem que fazer tudo pelos outros. Mas nem todo mundo quer isso. Nem todo mundo quer depender”, desabafou.

“Enfim, nem gosto de ficar falando quem ajudo ou quem sustento. Isso não vem ao caso”, disse Luísa. Ela ainda ressaltou que, embora ofereça apoio em diversas situações, valoriza o gesto da avó de recomeçar sozinha. “Existe algo mais incrível do que ver uma mulher de 73 anos começando de novo? Indo atrás do local, escolhendo os móveis, os parceiros de trabalho?”, questionou.

Por fim, Luísa reforçou que, caso a avó necessite, estará pronta para ajudar. Contudo, pontuou que permitir que Mari exerça sua independência também é uma forma de apoio. “Às vezes, a gente quer pegar no colo, mas nem sempre essa é a melhor forma de ajudar”, concluiu. A declaração dividiu opiniões, mas também gerou reflexões sobre o equilíbrio entre suporte familiar e autonomia pessoal.